Com apoio de psicologa, colégio de Bernardo retoma atividades.


Caso Bernardo Uglione Boldrini: Como a necropsia foi inconclusiva sobre a causa da morte devido ao estado de decomposição do cadáver, a polícia agora depende do resultado de um exame para saber se Bernardo Boldrini foi vítima de uma substância letal - e que substância é essa - mas esse exame ainda não começou a ser feito. Isso porque o equipamento necessário para definir a causa da morte está quebrado desde o ano passado. O atraso na perícia dificulta respostas para o caso e, assim, o trabalho pode demorar mais do que a Polícia Civil de Três Passos previa. As informações são do jornal 'Zero Hora'.

Nesta terça-feira, 22 de abril, os colegas do menino Bernardo Boldrini voltaram às aulas no Colégio Ipiranga, em Três Passos (RS), depois de um período de três dias de luto e dos feriados da Semana Santa e Tiradentes. Antes do reinício das atividades, às 7h30min, os estudantes foram reunidos no pátio para uma homenagem ao garoto, que tinha 11 anos e frequentava o sexto ano do ensino fundamental. O diretor da escola, Nelson Weber, disse que Bernardo deixou o exemplo de um olhar positivo para a vida, mesmo diante das dificuldades que passava. 

O colégio contratou uma psicóloga para acompanhar professores e alunos nas próximas semanas. A psicologa Fabiane Bortoluzzi Angelo falou em entrevista à Globo News sobre esse trabalho: "eu vim aqui para poder dar o apoio, o que a gente chama da primeira resposta ao evento trágico. O que eles estão precisando nós vamos construir juntos a partir deste trabalho," explicou a psicologa. 

Relembre o caso - Bernardo Uglione Boldrini, 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos (RS), após dizer ao pai que passaria o fim de semana na casa de um amigo. O corpo do garoto foi encontrado no dia 14 de abril, em Frederico Westphalen (RS), dentro de um saco plástico e enterrado às margens do Rio Mico. Na mesma noite, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, Graciele Ugolini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz foram presos pela suspeita de envolvimento no crime. Segundo a Polícia Civil, o menino foi dopado antes de possivelmente ser morto com uma injeção letal.

Momento Verdadeiro | Com agências nacionais.

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