Número de mortos na Faixa de Gaza vai a 800.


No mesmo dia em que uma escola da Organização das Nações Unidas (ONU) na Faixa de Gaza foi atacada, causando a morte de ao menos 17 pessoas, subiu para 800 o número de vítimas no território palestino desde o início da operação "Margem Protetora" do Exército israelense, em 7 de julho.

Segundo fontes médicas locais, a perda mais recente foi registrada durante um ataque de artilharia que destruiu uma casa em Khan Yunis, no sul da Faixa, quando uma pessoa morreu. A ofensiva de Israel contra a região foi deflagrada sob o argumento de combater o grupo fundamentalista Hamas, que é acusado pelo governo de Benjamin Netanyahu de matar três jovens seminaristas judeus na Cisjordânia.

Exatos 10 dias depois, em 17 de julho (mesma data da queda de um avião da Malaysia Airlines na Ucrânia), o Exército decidiu invadir Gaza por terra para destruir túneis utilizados pelo movimento islâmico. Desde então, o número de mortos explodiu, saindo de pouco mais de 200 no dia 16 para os 800 de agora.

O novo balanço chega pouco depois de a ONU denunciar um ataque contra uma escola da organização para refugiados palestinos em Beit Hanoun, no nordeste da Faixa. De acordo com as equipes de socorro, pelo menos 17 pessoas morreram e 200 ficaram feridas. Uma das vítimas fatais era um funcionário das Nações Unidas.

Os palestinos acusam o Exército de Israel pela agressão, mas a ONU diz não saber ainda quem são os responsáveis. 

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Fonte: Agência Brasil | Foto: AFP.

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