Megaoperação tem mais de 20 presos no Complexo do Alemão.


Rio - A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro deflagou por volta das 5h30 desta quinta-feira a Operação Urano, com o objetivo de cumprir 41 mandados de prisão preventiva e sete de busca e apreensão no Complexo do Alemão, na Zona Norte.

Cerca de 300 policiais civis de várias delegacias especializadas estão participando da ação. Até o momento, 22 suspeitos foram presos, entre eles Edson Silva de Souza, o Orelha, que seria um dos chefes do tráfico no Morro do Alemão, e quatro menores apreendidos. De acordo com informações do jornal "O Dia", outro traficante, identificado apenas como Marcus Vinícius, foi preso quando estava dormindo ao lado do namorado, na Favela Nova Brasília. A investigação começou há oito meses e é originalmente da 45ªDP (Alemão), Subsecretaria de Inteligência (SSINTE) da Secretaria de Estado de Segurança, com apoio do Grupo de Apoio Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público. Ela tem como objetivo identificar os responsáveis por tentar desestabilizar o processo de pacificação na comunidade.
Segundo a reportagem, a investigação comprovou que, após a prisão de traficantes da região, foi determinada pela facção criminosa que atua na região reações violentas como forma de retaliações às ações da polícia. Foi descoberto também que os criminosos adotaram a estratégia de usar menores e pessoas sem anotações criminais para atuarem no tráfico, seja na venda das drogas ou nos confrontos.

Em escutas telefônicas obtidas com autorização judicial, no dia 27 de abril deste ano, Risodalva Barbosa dos Santos, conhecida como "Paraíba" e esposa do traficante Igor Cristiano Santos De Freitas, o King, diz que "já está com mais de 50 pessoas reunidas esperando a ordem do gerente-geral". Em seguida, o criminoso determina que toda quebrassem toda a base da UPP do Complexo do Alemão e que ainda ateassem fogo nela. Outro ponto que foi descoberto pelos policiais é que os traficantes acompanhavam o deslocamento dos PMs da Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) pela comunidade, a partir da troca de mensagens via celular. Diversas vezes, segundo as investigações, os criminosos ficavam em frente à sede da UPP monitorando os agentes, dificultando a prisão em flagrante de criminosos.

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Todos os presos estão sendo levados para a Cidade da Polícia, no Jacaré, onde serão apresentados. Com informações do jornal "O Dia". Para ler a reportagem - "Polícia realiza megaoperação no Complexo do Alemão"  na íntegra clique (aqui).

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