Pular para o conteúdo principal

Pezão e Crivella batem boca na televisão em debate de baixo nível.

Último debate de Crivella e Pezão desanda e vira troca de acusações - O que começou relativamente bem, terminou mal. Na última oportunidade para conhecer propostas dos candidatos ao Palácio Guanabara, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e Marcelo Crivella (PRB), o debate "desandou" e o tom agressivo tomou conta de declarações dos postulantes. A platéia formada por correligionários dos dois partidos também protagonizou de forma negativa o encontro e desrespeitou, diversas vezes, as regras do debate, se manifestando com palmas e vaias.

Da "boquinha da garrafa", guardanapos na cabeça do PMDB e passeios de helicóptero do cachorro de Sérgio Cabral citados por Crivella, ao já notório "testa de ferro da igreja Universal" de Pezão, o segundo bloco do debate foi a parte mais decepcionante no quesito propostas e elas foram oficialmente deixadas de lado. 

No fogo cruzado, sobrou inclusive para os, hoje, apoiadores de Crivella e ex-candidatos ao governo, Lindberg Farias (PT) e Anthony Garotinho (PR), que foram novamente lembrados por Pezão. O governador voltou a dizer que considera nociva a aliança entre Crivella e o ex-postulante do PR: "Esse convívio com Garotinho está muito triste. Você está mentindo que nem ele", afirmou. 

Fora os ataques, no real debate, ainda no primeiro bloco, os postulantes levaram aos eleitores considerações sobre Educação, Saúde e Segurança Pública. Também na primeira rodada de perguntas, o primeiro a chamar a ironia para o diálogo foi Pezão, que voltou a chamar o adversário de "bispo Crivella", em pelo menos duas oportunidades.

Rebatendo, o candidato do PRB passou por provocação e disse ao oponente que a Saúde do estado está um caos. O senador também alfinetou ao contestar investimentos em saneamento que, segundo ele, foram equivalentes ao injetado em autopromoção, ou seja, publicidade. Crivella complementou dizendo que enriquecimentos ilícitos viraram "dogma" da classe política do Rio. O senador bradou: "A mudanças é tirar o PMDB do poder".

Datafolha e Ibope: Pezão lidera com 10 pontos à frente de Crivella.

Curta o Momento Verdadeiro no Facebook e Twitter e receba as últimas notícias.


O governador firmou o pé, mas baixou a cabeça para vaias da platéia e teve o seu tempo devolvido quando tentou iniciar fala: "Aqui não vai ter Edir Macedo. Você é testa de ferro do bispo Macedo", enfatizou. 

"Você quer misturar política com religião", devolveu o senador, que, já com ânimos menos exaltados disse:"Eu respeito você. Você não me respeita. Você é que está pregando ódio", se dirigindo ao governador. Ao dizer que bispo Macedo não financiou a sua campanha, a platéia voltou a se manifestar com risos e comentários irônicos. Desta vez, o tempo foi devolvido ao candidato do PRB.

Fonte: O Dia.

Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus amigos corredores! 🏃‍♂️💬

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Desafios do Início na Corrida de Rua

A corrida de rua é, hoje, uma das práticas esportivas mais democráticas e acessíveis do mundo. Basta um tênis, disposição e o desejo de enfrentar o próximo passo. Mas engana-se quem pensa que esse esporte se resume a colocar um pé na frente do outro. A corrida é feita de desafios — físicos, mentais e emocionais — que moldam não apenas o corpo do corredor, mas também sua maneira de enxergar a vida. O desafio físico: o corpo em movimento Não há como negar que o primeiro obstáculo da corrida é o corpo. Força, resistência, preparo cardiovascular, músculos e articulações precisam estar alinhados para sustentar treinos cada vez mais exigentes. No início, os quilômetros parecem pesados, o fôlego falha e as pernas ardem. É nesse ponto que muitos desistem. Mas quem persiste aprende que a adaptação fisiológica é um processo gradual. O corpo responde ao estímulo com evolução. Aqueles primeiros quilômetros, antes vistos como impossíveis, tornam-se parte do aquecimento. Superar a dor muscular, ajus...

Álcool e Corrida de Rua: Uma Combinação Perigosa para o Desempenho e a Saúde

O consumo de álcool e seus efeitos no desempenho esportivo, especificamente na corrida de rua , é um tema de constante debate entre atletas e profissionais de saúde. Embora muitos corredores considerem o consumo moderado como inofensivo, a ciência demonstra que os efeitos do álcool podem prejudicar o desempenho de diversas maneiras, além disso, contribuindo para um aumento no risco de lesões. Primeiramente, no que tange à hidratação, o álcool é um diurético, o que significa que ele aumenta a produção de urina. Em outras palavras, seu consumo leva à perda de fluidos e eletrólitos essenciais, comprometendo a capacidade do corpo de se hidratar adequadamente. Para um corredor, a desidratação é um fator crítico que pode reduzir o volume sanguíneo, elevar a frequência cardíaca e, por conseguinte, diminuir a resistência e o desempenho geral. Ademais, o álcool interfere diretamente na recuperação muscular. Após uma corrida, os músculos precisam de tempo e nutrição para reparar as microlesões c...

7 Verdades Essenciais na Corrida de Rua: Uma Análise Crítica

A corrida de rua tem se popularizado como uma atividade acessível e transformadora, mas sua aparente simplicidade esconde verdades fundamentais que, se ignoradas, levam a lesões e frustrações. Este post busca explorar criticamente sete dessas verdades, questionando mitos e defendendo uma abordagem científica e equilibrada. Argumento que, sem o reconhecimento desses princípios, a corrida pode se tornar uma ilusão de saúde , perpetuando ciclos de dor e desmotivação. Ao invés de uma visão romântica da corrida como "liberdade pura", defendo uma perspectiva realista, baseada em evidências, que prioriza a sustentabilidade e o bem-estar a longo prazo. A primeira verdade é que a corrida não é para todos os corpos, e ignorar limitações físicas pode ser perigoso. O mito de que "qualquer um pode correr" negligencia diferenças biomecânicas, históricos de lesões e condições como obesidade. Estudos da American Orthopaedic Society for Sports Medicine indicam que corredores inici...