Coreia do Norte diz ter provas de sua inocência em ciberataque à Sony.

O governo da Coreia do Norte reagiu contra as acusações do FBI de que seriam responsáveis pelo ciberataque a empresa Sony Pictures e garantem ter provas de que não são os responsáveis. O ataque cibernético à Sony levou ao cancelamento da exibição do filme The Interview (A Entrevista), dizendo que as acusações não passam de calúnias e não tem fundamento.

Para provar sua inocência, a Coreia do Norte pediu neste sábado (20) uma investigação conjunta com os Estados Unidos sobre o ataque cibernético contra a Sony Pictures, ao mesmo tempo que repetiu não ter qualquer relação com a ação dos hackers, ao contrário do que afirma o FBI. "Diante das afirmações sem fundamento e difamatórias que os Estados Unidos estão propagando, propomos uma investigação conjunta sobre este incidente", afirma um comunicado do ministério norte-coreano das Relações Exteriores.

A Coreia do Norte declara que também quer descobrir quem são os hackers que ameaçaram explodir os cinemas que tentem exibir o filme que ocorre o assassínio do líder norte-coreano Kim Jong-un. Mas os ânimos ainda não se acalmaram, já que alguns países ocidentais fizeram um apelo ao Conselho de Segurança da ONU, pedindo que a Coreia do Norte seja levada diante do Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade.


Mas também houve denuncia por parte da Coreia do Norte onde diz que os EUA esconde o desejo de invadir o país e usa como pretexto defender os direitos humanos. Perante a ameaça de "invasão", um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros norte-coreano garantiu à agência KCNA que "a ideia de desnuclearizar a península coreana já não é válida".

Com informações do G1 e do DN

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