Liminar derruba mandado judicial e garante WhatsApp no ar.

Suspensão do WhatsApp leva operadoras de telefonia do Brasil à Justiça contra decisão do juiz Luiz de Moura Correia, do Piauí. O caso ganhou repercussão depois que magistrado da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina ordenou que o aplicativo saísse do ar por não colaborar com investigações da Polícia Civil do Piauí.


De acordo com a delegada, Katia Esteves, da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA), a empresa vem negando informações solicitadas pela Polícia Civil do Piauí para  investigações iniciadas ainda no ano de 2013. 

Segundo a delegada, a companhia não vem cumprindo as solicitações desde então, o que motivou a ordem judicial para suspender o WhatsApp no Brasil. Reportagem do portal de notícias da Globo informa que, pelo não cumprimento da ordem, o juiz declarou nesta quinta-feira (26) que o WhatsApp teve uma postura arrogante. O magistrado esclareceu seu posicionamento e disse que a empresa desrespeitou a decisões judiciais ao “bel-prazer”, tratando a Justiça brasileira como “terra de ninguém”.


A determinação judicial pode causar prejuízos a milhões de brasileiros que se utilizam do serviço. As operadoras de telefonia do Brasil informaram nesta quinta-feira (26) que vão recorrer da decisão. De acordo com o Sindicato das Empresas de Telefonia, as prestadoras de telecomunicações não têm nenhuma relação com o serviço e alega que a medida é desproporcional. 

Desembargador derruba decisão que mandava tirar WhatsApp do ar

Uma decisão do desembargador Raimundo Nonato da Costa Alencar, do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI), derrubou o mandado judicial que mandava tirar do ar o aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp. Consta no sistema eletrônico do TJ que a liminar foi deferida nesta quinta-feira (26), mas o site omite os motivos da decisão por se tratar de um processo que corre em segredo de Justiça. Com informações do G1.

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