Google Chrome bloqueará os anúncios e vídeos em Flash.

O Google Chrome deixa, a partir desta terça-feira (1), de exibir de forma nativa os anúncios desenvolvidos em Flash e outras aplicações.  O objetivo é melhorar a autonomia da bateria em notebooks, além de dar mais estabilidade no carregamento de páginas e diminuir o consumo de recursos da máquina.

A mudança, que tinha sido anunciada em junho, entrará em vigor após ter passado por uma bateria de testes na versão beta. O recurso já estava inserido no navegador do Google, mas era necessário alterá-lo nas configurações. Agora o conteúdo de anúncios em Flash será bloqueado por padrão.

A boa – ou má – notícia é que a atualização não vai afetar outros tipos de conteúdos, como os players de vídeo, segundo o Google. O bloqueio será de forma inteligente, sem pausar o conteúdo central da página, apenas a publicidade. Ou seja, um vídeo ou um jogo que estiver em Flash continuará funcionando, mas os banners serão bloqueados.


A mudança não afetará o AdWords. Como uma boa carta na manga, o Google desenvolveu uma ferramenta que converte automaticamente os anúncios enviados em Flash para o formato HTML5. Dessa forma, apenas a publicidade que não é controlada pela companhia será afetada.

A atualização do Chrome é mais um indício de que o plugin está com o fim decretado. A novidade chegará com outro recurso para evitar o uso do Flash: o bloqueio na reprodução automática de vídeo.

RIP Flash

O Flash tem sido apontado como um dos grandes vilões da web. Além de causar instabilidade, ele é envolvido com uma série de vulnerabilidade dos browsers, comprometendo informações sigilosas e afetando a segurança dos usuários. 

Steve Jobs era um dos que iam contra o plugin da Adobe. Em 2010, o então CEO da Apple escreveu uma longa carta (apple.com/thoughts-on-flash/) pontuando vários motivos para ter deixado o Flash de lado no iOS. 

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