O vendedor de picolé



O fato é verídico e aconteceu numa Unidade de Saúde. Melhor dizendo na sala de curativo. O dia estava tranqüilo, e o expediente quase no fim, quando chegou um paciente, altura mediana, magro, usava boné, bigode e tinha um pequeno ferimento em seu calcanhar, sua idade na faixa de 25 ou 30 anos, se apresentou como trabalhador autônomo, atuando no ramo de vendas de picolé pelas ruas da cidade.

Quer dizer tudo estava legal, até que o rapaz ouviu outro paciente falando de Deus e suas maravilhas. Segundo a técnica de enfermagem identificada aqui como “R” descreveu. Ele não apresentava sinais de insanidade e estava calmo. Mas repentinamente começou a afirmar num tom de voz diferente que era servo de “satã”. Isso, claro causou terror nos que ali estavam. Ele começou a revelar curiosamente sua missão aqui na Terra. Disse que tinha um pacto com diabo e ganhava muitas almas com seu trabalho. Seu publico alvo são pessoas de classe baixa. O quadro de lucidez dele era tão claro que quando alguém tentou lhe falar sobre Deus novamente, ele de maneira fria tornou afirmar que gostava do que fazia, sabia que sua mente era de Cristo, mas seu coração já tinha dono “satanás”.

Bom amigos, fiz questão de narrar este fato aqui para mostrar que a maioria das pessoas querem acreditar somente na existência do BEM, e menosprezam o MAL. Que utiliza suas táticas sórdidas para ganhar força nessa humanidade corrompida. A questão pode ser vista por especialistas com surto psicótico, mas a mensagem que gostaria de deixar aqui para todos é que embora acreditemos ou não, o mal tem disseminado sua semente em todas as classes.

O fato é verdadeiro e meu objetivo não é falar de nenhuma religião. Ah! É importante, não podemos generalizar, pois é claro que a maioria dos vendedores de picolés não vende com interesses escusos, e vivem desse honrado trabalho, com o qual sustentam sua casa.

Jesus disse: “Eu sou o caminho a verdade e a vida...”

Deus abençoe todos os leitores.


Edição:Washington Luiz

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