Relatório dos Casos de Dengue no Rio de Janeiro/2009



Cinco municípios que registraram os maiores números de casos foram: Rio de Janeiro (3.206), Niterói (767), Itaboraí (669), Barra do Piraí (602) e Macaé (361). A faixa etária que apresenta o maior número de notificações (64%) é a de 15-49 anos. Da totalização dos casos notificados no Estado até o momento, 1.583 foram classificados como “Dengue Clássico”, 276 como “Dengue com complicações” (DC) e 34 como “Febre Hemorrágica do Dengue” (FHD). Até o momento, foram internados 212 casos no estado do Rio de Janeiro, sendo 35 em janeiro, 37 em fevereiro, 57 em março, 38 em abril, 43 em maio e 2 em junho.

Em diversos municípios do Brasil, milhares de pessoas já tiveram a dengue simples nos últimos anos, mas até o momento têm sido poucos os casos de dengue hemorrágica no país.

Porém hoje como a maior parte do país se encontra infestada pelo mosquito aedes aegypti, é apenas uma questão de tempo para que as pessoas que já tiveram dengue uma vez venham contrair a doença pela segunda vez, podendo apresentar a forma hemorrágica mais grave e mortal.

A dengue é um dos exemplos típicos de que não bastam conhecimento científicos sobre uma doença para que ela deixe de existir ou seja controlado num país. Já se conhece a muito tempo sua forma de transmissão e os meios de controle. Bastaria eliminar o mosquito e a doença estaria extinta. No entanto vem ano e vai ano e ela continua sendo uma ameaça.

E é possível, visto que num passado não muito longínquo onde os recursos eram menores, o governo brasileiro conseguiu erradicar o Aedes aegypti do país, graças um conjunto de ações simples de controle do mosquito.

Mais então não entendo o porquê, a erradicação do mosquito parece tão difícil em nossos dias, poderia ser por falta de recursos materiais ou de vontade política, mas não por se tratar de uma tarefa tecnicamente complicada.


Edição e comentários: Washington Luiz/ Fonte: Sec. Saúde RJ / Rodolpho Telarolli

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