Tratamento diferenciado para os usuários de celular pré-pago



O crescimento nos primeiros dez meses do ano é o segundo na série histórica, ficando atrás de 2008 (ver quadro). Do total de acessos, 138.241.276 (82,27%) são pré-pagos, e 29.795.754 (17,73%), pós-pagos. Estamos falando em 168.037.030 acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP).

Podemos vê-lo presente em todas as situações, agilizando a comunicação e facilitando o encontro das pessoas em qualquer lugar. Portanto se tornou indispensável, o celular é um acessório importante, no entanto, não podemos concordar com as altas tarifas e taxas impostas sobre os usuários. Ainda mais os que aderem ao plano pré-pago. Um levantamento feito pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em 154 países, mostra que o consumidor brasileiro é o que paga mais caro pelo uso do celular. O valor é três vezes maior do que a média paga pelos consumidores de países industrializados e em desenvolvimento.

Quem opta pelo plano pré–pago prioriza o controle e a falta de compromisso com as empresas. É o perfil da maioria dos brasileiros que não dispõem de recursos suficientes para acumularem mais um passivo em seu pequeno orçamento.

Embora uma atenção específica ao cliente pré-pago já tenha surgido entre as operadoras de telefonia celular nos dois últimos anos, esse movimento é tímido e carece de sofisticação mercadológica. Na verdade, as operadoras estão ainda muito focadas em fomentar a recarga no pré-pago, dando bônus em minutos e isentando de custo as ligações dentro da rede ou barateando as chamadas para números fixos.

Sendo bem observado por um especialista ao afirmar que os clientes do segmento pré-pago precisam ser avaliados e contemplados um a um pelas operadoras. Visto que a segmentação é a melhor forma de explorar bem os consumidores existentes.
É preciso que as operadoras acordem para essa realidade e deixem somente de fomentar o número de recargas mensais. Que não deixa de ser uma forma disfarçada de levar o cliente a um compromisso mensal, ou não?

Edição:Washington Luiz / Fonte: Gazeta Mercantil e ABr

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