O perigo das Lâmpadas fluorescentes



Materiais químicos perigosos como mercúrio, chumbo e cádmio ficam em contato com a população diariamente, mas nem todas as pessoas sabem disso. Essas três substâncias são utilizadas nas lâmpadas fluorescentes, tanto nas de iluminação pública, quanto nas de casas ou de empresas. Esse material, se descartado no lixo comum, faz crescer o risco de contaminação do solo, da água, das pessoas e dos animais. Na capital federal existe apenas um ponto de coleta, instalado no Shopping Pátio Brasil, no início da W3 Sul, aberto no último fim de semana de cada mês.

Em lâmpadas externas, utilizadas para iluminação pública, há chumbo na composição do vidro, enquanto nas mais comuns, usadas em casas e empresas, o cádmio é fundido ao material. Em ambos os casos não há um processo de separação dos compostos, mas o material, ainda assim, pode ser utilizado em porcelanatos.

Hoje, a legislação ambiental contempla apenas regras para o descarte de baterias de celulares e pilhas, cujos componentes também ameaçam a saúde humana e o ambiente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), ainda não há nada em relação às lâmpadas fluorescentes.

O composto da lâmpada que oferece maior risco à saúde e ao meio ambiente é o mercúrio, que está misturado no pó de fósforo. Os produtos químicos utilizados nas lâmpadas fluorescentes são um risco para a saúde humana e para o meio ambiente. O cádmio, por exemplo, causa tosse, falta de ar, inflamação no sistema respiratório e até a morte. O mercúrio provoca insônia, falha de memória, lesões no sistema nervoso e fraqueza muscular. O chumbo pode causar náusea, confusão mental e perda de memória.

Edição: Washington Luiz / Fonte: Correio Braziliense

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