Carnaval Paulista termina em confusão

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O espírito carnavalesco que promove alegria, também provoca confusão. Cinco pontos a menos durante a apuração da primeira nota no quesito bateria da escola de samba Gaviões da Fiel, resultou numa baderna onde mesas e cadeiras “voaram” a confusão começou com alguns componentes e logo recebeu apoio da torcida presente no sambódromo que começou arremessar copos e garrafas d'água na direção da mesa apuradora. Um jornalista e uma criança se machucaram no rosto e nas pernas após serem atingidas pelos objetos, e foram direcionados a uma ambulância. Ambos acompanhavam a apuração na mesa da Pérola Negra.

O diretor da Gaviões, Eduardo Pontes, começou a pedir para todos se acalmarem. "A escola ainda está na briga pelo título, fiquei muito decepcionado com as notas de enredo e bateria. Os jurados foram muito preconceituosos, várias outras escolas já homenagearam times e não foram penalizadas como a Gaviões. Eles foram tendenciosos e não conseguiram captar a mensagem da música", ele disse. Ao lado dele, o coordenador, José Moraes, falou: "é impossível não se revoltar. A gente está recebendo um monte de notas ruins. Não tem como, a gente tem que explodir uma hora".

Depois da confusão, o coronel da Polícia Militar, Airton Alves da Silva, falou que estão tentando preservar a segurança de todos, mas que certas bagunças são normais em confraternizações como essa. Ele afirmou ainda que haverá uma apuração do ocorrido e que os envolvidos serão punidos.

Após o anúncio da Rosas de Ouro como vencedora, a torcida da Gaviões que estava na arquibancada prosseguiu com suas tentativas de agressão aos membros das outras escolas e aos jornalistas que estavam na passarela do Anhembi.

Foram jogadas garrafas e copos d'água em direção ao sambódromo. O presidente da Acadêmicos do Tucuruvi, Jamil, foi atingido por uma garrafa de água nas costas. Outros membros de outras escola também foram atingidos.

Edição: Washington Luiz / Fonte: Portal Terra

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