“O Brasil deve admitir homossexuais nas Forças Armadas”


Foto: Revista Época - Sargentos Laci e Fernando

O homossexualismo incapacita alguém? De acordo com o general-de-exército Raymundo Nonato Cerqueira Filho, sim. “Há incompatibilidade entre o homossexualismo e a atividade militar... Se o individuo é (gay), talvez haja outro ramo de atividade que ele possa desempenhar...”- concluiu. Para o general, os homossexuais não conseguem comandar a tropa.

Eles buscam maior aceitação e menos discriminação. A polêmica sobre homossexuais nas Forças Armadas também é discutida nos Estados Unidos. O secretário de Defesa do país, Robert Gates, disse na terça-feira durante sessão no Senado que um grupo de trabalho vai estudar a possível anulação de uma lei de 1993 que proíbe o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas norte-americanas. A legislação atual norte-americana, conhecida como ‘Don’t ask, don’t tell’ (Não pergunte, não conte), proíbe que soldados gays e lésbicas assumam sua homossexualidade, bem como que eles sejam questionados sobre isso.

Apesar da declaração do general, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, afirmou que o governo brasileiro já está debatendo a admissão de homossexuais nas Forças Armadas. Segundo ele, o Ministério da Defesa está estudando a possibilidade e não será influenciado pela posição do general a respeito do assunto.

No que diz respeito à conduta, penso que, o que se deve requerer de um militar é disciplina, treinamento e a defesa do País, nos termos da Constituição, independentemente da preferência sexual.


Edição e comentários: Washington Luiz

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