(TPM) Tensão pré-menstrual na visão masculina

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Um parecer masculino da Tensão pré menstrual na vida do casal.

Nós deveríamos saber lidar melhor com essa situação. Afinal de contas isso acontece periodicamente, embora haja variação nos quadros psicológicos e relacionais, a tensão pré-menstrual faz parte da vida feminina, mas geralmente afeta o casal. Elas ficam mais sensíveis, carentes ao mesmo tempo se irritam muito fácil.

Por outro lado, embora passe despercebido, nós ficamos mais impacientes e irônicos. Como numa partida em que somos favoritos e provocamos o adversário que acuado naturalmente reverte o jogo. Já é do conhecimento de muitos que os fatores fisiológicos e hormonais desencadeiam sintomas antes da menstruação, mas quem cuida disso é a medicina, prefiro atentar para outro lado, o comportamental gerado pela permissão cultural à TPM que gera certos comportamentos que tende ser impactante na vida conjugal.

Entretanto se observamos ambos os comportamentos chegaremos a conclusão que nenhum dos dois ganha nada com isso. A única certeza é que em determinado momento do mês ela vai ficar mais irritada e agressiva abrindo caminho para que nós, se permitirmos fiquemos também mais irritantes, menos cuidadosos com as atitudes e palavras e mais irônico. A esse fenômeno, especialistas chamam de TPM do casal.

É fato que as dificuldades emocionais (sexuais), as carências com relação ao parceiro, a vida agitada e a sobrecarga de tarefas que já fazem parte da vida delas, as deixam exarcebadas nesses dias com aumento da sensibilidade. Partindo desse ponto não importa de onde vêm as agressões, o importante mesmo é identificá-la para tentar mudar o comportamento. Pois esse ambiente temporário pode até ser aproveitado pelo casal como um momento onde é necessário aprender novas formas de ficar mais unidos, amorosos e cuidadosos.

Assim o casal conscientizado que isso é só uma fase periódica, tem mais condições de preparar uma estratégia para fazer desse limão uma boa limonada. Enfim transformar essa fase dolorosa de maneira criativa.


Por: Washington Luiz

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