Petrobras: O sistema de segurança em Plataformas

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A Petrobras executa robusta política de boas práticas e de elevado rigor técnico nos aspectos relacionados a equipamentos e à capacitação de pessoal. Isso faz parte de sua cultura e foi construída ao longo de sua história. Esta política se aplica a todos os segmentos e cenários onde atua.

Todas as unidades marítimas de perfuração que trabalham para a Petrobras são equipadas com sistemas de detecção, que podem prover o fechamento imediato e automático do poço, prevenindo seu descontrole. Há detectores de gás em diversos locais na plataforma, alarmes de aumento de pressão ou volumes no interior do poço e sistemas de preparação e injeção de fluidos para seu interior. Cumpre destacar que estes fluidos, sempre presentes na construção dos poços, são outras barreiras de segurança, além de equipamentos como o BOP.

Todo o pessoal que trabalha nas plataformas tem certificação acreditada pelo IADC – International Association of Drilling Contractors. O treinamento interno em segurança de poço existe desde 1971. É previsto, em procedimento interno, simulado de fechamento de poço onde são aferidos os tempos de resposta das equipes e dos equipamentos. Este simulado é realizado semanalmente com a turma embarcada, por sonda. Além deste, há outros padrões internos Petrobras que versam sobre o assunto segurança de poço. Um comitê interno é encarregado de mantê-los e revisá-los.

É realizada análise de risco nos projetos de perfuração de poços marítimos e estes projetos seguem as normas internacionais de segurança de poço.

Há planos de emergência para vazamentos de óleo em todas as bacias petrolíferas brasileiras, além de planos de emergência locais, específicos para cada unidade de perfuração e produção em operação.

A Petrobras mantém 14 embarcações de grande porte dedicadas ao atendimento exclusivo de emergências ambientais, às quais podem se somar outros recursos provenientes de sua frota de mais de 80 aeronaves e 200 embarcações, se necessário.

A Companhia, seguindo os mais modernos padrões internacionais, instalou no país nove CDAs (Centro de Defesa Ambiental), cujo objetivo é assegurar máxima proteção a suas unidades operacionais em caso de emergência. Localizados em pontos estratégicos de operação da empresa, os CDAs complementam os planos de contingência locais já existentes nos terminais, refinarias e demais unidades operacionais da Companhia. Eles são equipados com barcos recolhedores, balsas, dispersantes químicos, agentes bioremediadores e até 20 mil metros lineares de barreiras de contenção e absorção de óleo, que podem rapidamente ser deslocados para combater emergências em qualquer parte do país.

As capacidades de resposta dos planos de emergência da Petrobras foram dimensionadas considerando as hipóteses acidentais de pior caso, abrangendo todos os cenários onde ela opera e não somente os do Pré-Sal.

Todos estes procedimentos atendem integralmente as exigências dos órgãos reguladores de nossas operações marítimas (Marinha, ANP, IBAMA, entre outros).

Ainda mais espantosas foram as palavras do Professor Segen Farid Estefen, da Coppe, que conhece em detalhes os projetos e procedimentos que a Petrobras implanta em suas operações marítimas de águas profundas, caracterizadas por elevado e até sofisticado conteúdo técnico e tecnológico, e que têm na segurança operacional uma de suas marcas principais.

As palavras do Prof. Estefen surpreendem ainda mais por carecerem de conteúdo técnico ao afirmar que “a profundidade está associada à taxa de falha do BOP que se mostrou insuficiente no caso da BP”

A Petrobras insiste que qualquer consideração de ordem técnica a respeito do acidente do Golfo do México só será revestida de um mínimo de seriedade após o conhecimento detalhado de suas causas, decorrentes do relatório que deverá ser apresentado futuramente.

Agência Petrobras

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