Bruno deve tomar conhecimento total do inquérito hoje

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Policiais informaram à Rede Record na manhã desta sexta-feira (9) que o goleiro suspenso do Flamengo, Bruno Fernandes, poderá fazer exame de DNA para comprovar a paternidade do filho de cerca de cinco meses que teria com a ex-amante Eliza Samudio, 25 anos, desaparecida há um mês.

Segundo a polícia, uma equipe de técnicos pode recolher o sangue do atleta, se ele aceitar, na Divisão de Homicídios de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), onde é esperado para prestar depoimento. O advogado Ércio Quaresma, no entanto, diz que tanto o teste quanto o depoimento só poderão acontecer depois que ele tiver conhecimento total do inquérito.

Bruno passou a noite no presídio de segurança máxima Nélson Hungria, em Contagem. Ele chegou ao local por volta das 3h desta sexta-feira (9) e foi obrigado a vestir um uniforme de presidiário. Nesta manhã ele já acordou e tomou café, segundo a Rede Record. A expectativa agora é que ele seja levado para a Divisão de Homicídios para prestar depoimento.

O amigo de Bruno, Luiz Henrique Romão, conhecido como Macarrão, também está na penitenciária, mas em cela separada. Ele também deve ser ouvido pela polícia. Os dois são suspeitos no desaparecimento da estudante paranaense. Ela teria sido sequestrada e morta.

Bruno e Macarrão foram presos quarta-feira (7) no Rio de Janeiro e encaminhados para Minas na noite de quinta-feira (8). O avião Bandeirantes da Polícia Civil mineira pousou no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, às 23h10. Um forte esquema de segurança foi montado para recebê-los e levá-los para o Departamento de Investigações no bairro Lagoinha. Pelo menos 20 policiais aguardavam a chegada do goleiro e do amigo. Embora estivessem algemados quando embarcaram na aeronave no Rio de Janeiro, ambos estavam sem algemas ao chegar à capital mineira.

As delegadas Ana Maria dos Santos e Alessandra Wilke, da Delegacia de Homicídios de Contagem, foram as primeiras a sair da aeronave. Em seguida, Bruno e Macarrão desceram, acompanhados por policiais, e foram diretamente colocados em viaturas separadas. Nove viaturas e um helicóptero da Polícia Civil escoltaram os dois até o Departamento de Investigações.

No departamento, jornalistas e populares aguardavam ansiosos a chegada dos suspeito do desaparecimento de Eliza. Eles desceram das viaturas sob os gritos de "assassinos". Macarrão foi o primeiro a sair da viatura. Ele cobriu o rosto com a blusa. O goleiro Bruno foi logo em seguida. Sem esconder o rosto, ele entrou no departamento. Por volta de 1h20, eles foram levados ao Instituto Médico Legal para exame de corpo de delito. Depois, seguiram para a penitenciária.

Os dois e outras cinco pessoas que tiveram a prisão decretada na quarta-feira negam envolvimento no caso. O oitavo suspeito, o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, conhecido como Bola, Paulista, Russo ou Neném, foi preso quinta-feira. Ele é suspeito de ter espancado e estrangulado Eliza na casa dele em Vespasiano, região metropolitana de Belo Horizonte. O ex-policial também teria desaparecido com o corpo da jovem. No final da noite, os advogados Bernardo Diogo Vasconcelos e Roberto de Assis Nogueira, que defendiam o ex-policial, anunciaram que desistiram do caso por motivos pessoais.

Com informações do Portal R7

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