UPAs - Trinta médicos faltaram ao plantão neste final de semana.

Reprodução -  UPAs a realidade: dados da Secretaria de Saúde do Estado mostram falhas e falta de gestão.   

Rio de Janeiro - O tratamento eficaz para a saúde do Estado ainda é um sonho, e uma missão que terá mais quatro anos para ser cumprida. Esse vírus politizado vem ganhando força, e ano após ano o povo sofre os sintomas do abandono. O que era para ser uma gota de esperança para garantia de equidade tão bem traçados na Lei. As Unidades de Pronto Atendimento são importantes, mas administrativamente parecem verdadeiros elefantes brancos. Dados da Secretária de Saúde apontam esse drama atual,  que tem sua maior falha na falta de profissionais.  Só neste fim de semana, 30 médicos faltaram aos plantões em 21 UPAs geridas pelo governo do Rio.

O órgão informou que em média dez médicos faltam por fim de semana. Ainda de acordo com a secretaria, para suprir as faltas foram convocados os profissionais que ficam de sobreaviso e, até o fim da tarde de ontem, só a UPA de Cabuçu, em Nova Iguaçu, ainda enfrentava falta de mão de obra.

Passeata em Copacabana

Durante a manhã, cerca de 60 médicos que trabalham em unidades municipais, estaduais e federais fizeram uma passeata na orla de Copacabana, por melhores condições de trabalho e valorização da carreira.

De acordo com O Globo On-Line, eles se reuniram em frente ao hotel Othon, na avenida Atlântica, por volta das 10h, e distribuíram panfletos para as pessoas que compareceram e assistiram à caminhada pelo calçadão.

Membro do Conselho Regional de Medicina do Estado (Cremerj), o médico Aloísio Tibiriçá criticou como a saúde está sendo abordada nestas eleições. "Em qualquer governo, a saúde tem que ser prioridade. Mas, nessa campanha, a discussão do tema está deixando a desejar", discursou.
Edição e comentários - Washington Luiz
Com informações - Destak-Rio -Secretaria de Saúde



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