Parada de três plataformas na Bacia de Campos reduz produção da Petrobras.

Agência Petrobras - Paradas para manutenção de três plataformas na Bacia de Campos, P-35 (Marlim), PGP-1 (Garoupa) e P-33 (Marlim) e da Unidade de Processamento de Gás UPGNII no campo de Urucu (Amazonas) fizeram com que a produção de petróleo e gás da Petrobras em setembro apresentasse uma pequena redução (1,9%) em relação à média produzida em setembro de 2009, quando foi atingido o recorde mensal de 2.003.940. Em outubro, com o retorno dessas unidades e a entrada em produção de novos poços, a trajetória de crescimento será retomada.

A produção total da Petrobras, Brasil e exterior, em setembro, foi de 2.529.897 barris de óleo equivalente por dia (boe/d) indicando uma redução de 1,6% sobre o mesmo mês de 2009 e de 2,6% em relação a agosto de 2010, refletindo as paradas acima citadas.

Na comparação com o mês anterior (agosto de 2010), a produção exclusiva de petróleo no Brasil apresentou uma redução de 3,9%. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 53 milhões 773 mil metros cúbicos diários em agosto, mantendo-se nos mesmos níveis em relação ao mês anterior e ao mesmo mês de 2009.

O volume médio de petróleo e gás natural extraídos dos campos situados nos países onde a Petrobras atua chegou a 247.766 barris de óleo equivalente por dia em setembro, representando um aumento de 1% em relação ao mesmo mês de 2009. Contribuíram para o resultado a entrada em produção de novos poços nos campos de Akpo e de Agbami, ambos na Nigéria.

Quando comparado com agosto de 2010, o volume apresentou um aumento de 0,4%, devido à melhor resultado de poços perfurados na campanha de 2009, na Argentina.

A produção de gás natural no exterior foi de 15 milhões 995 mil metros cúbicos, registrando uma diminuição de 1,1% em relação ao volume de agosto deste ano, devido à parada de alguns equipamentos para manutenção na Bacia Austral, na Argentina, e a uma pequena redução da demanda brasileira pelo gás boliviano. Já em comparação com setembro de 2009, houve uma redução de 1,9%, em decorrência do declínio natural dos campos argentinos e da parada de alguns equipamentos para manutenção.

Agência Petrobras

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