Denúncia aponta que detento pagaria 100 mil reais para ir ao Sambódromo, confirma o secretário.


Agência O Dia publica matéria ressaltando algumas regalias que o detento
deveria ter no presídio Ary Franco.

"A denúncia fala da importância de R$ 100 mil a ser paga, caso ele (Moisés) conseguisse ir para a Sapucaí", disse o secretário Cesar Rubens Monteiro de Carvalho, ressaltando que, na cela onde Moisés dividia com 11 presos federais, foram apreendidos R$ 3 mil e talões de cheque, indicando possível pagamento de propina a agentes.
"É um indício de que ele tinha necessidades diárias que o levavam a ter esse volume de dinheiro na cela. O pagamento em espécie seria para não chamar atenção", concluiu Cesar Rubens. Na cela ainda havia documento de mulher, calcinha, comida, faca, utensílios de cozinha e cinco TVs, entre outras coisas.
Além dos diretores afastados, a Seap investiga se funcionários do presídio liberaram a entrada de uma prostituta na cadeia. As imagens de uma mulher, que entrou dia 18, às 20h01, e saiu às 21h42, estão em análise. Segundo o secretário, o funcionário pode responder por concussão (obter para si vantagem em razão da função que exerce).
Moisés foi transferido segunda-feira para Bangu 2. Seu advogado, Nélio Machado, negou as acusações. Nessa quarta, o preso teve pedido de habeas corpus negado pela Justiça.



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