Manifestantes cercaram o hotel onde os jornalistas estrangeiros estão no Cairo.

Foto BBC-Brasil -

Partidários do presidente do Egito, Hosni Mubarak, cercaram hoje (3) o hotel Ramsés Hilton, no centro do Cairo, onde está hospedada a maioria dos jornalistas estrangeiros. Dois repórteres espanhóis confirmaram o fato.


Há relatos de agressões, roubos e expulsão envolvendo profissionais de imprensa procedentes de vários locais do mundo, inclusive brasileiros. Dois deles são da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Entidades saíram em defesa da imprensa e apelaram para o fim da violência. As organizações Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) condenaram as agressões a jornalistas registadas durante os protestos no Egito.
A correspondente da rede estatal espanhola TVE, no Egito, Rosa María Molló, foi agredida quando tentava cobrir os confrontos ontem (2) e hoje. Segundo Rosa, os manifestantes pararam o táxi em que ela estava, quando identificou-se foi agredida. A jornalista disse que, ao pedir ajuda ao Exército, acabou tendo o equipamento de trabalho apreendido.
Dois jornalistas gregos ficaram feridos nos confrontos ontem e um deles foi atendido no hospital. A enviada da ABC Christiane Amanpour contou que o carro em que ela e a equipe estavam foi cercado por manifestantes, que bateram nas janelas e lançaram pedras.

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