Garotinho acusa ex-secretário Nacional de Segurança Pública de envolvimento em esquema de superfaturamento.

Reprodução: Deputado Federal Garotinho
Durante esta semana uma acusação grave envolvendo o ex-secretário Nacional de Segurança Pública e ex-diretor geral da PF, delegado Luiz Fernando Corrêa foi apresentada no Plenário da Câmara dos Deputados. 

Segundo denuncia do deputado federal, Anthony Garotinho, existe um complô armado por “arapongas” ligados ao delegado da Polícia Federal. O deputado apontou a movimentação de milhões sem licitação durante a gestão de Corrêa. 

Ainda de acordo com Garotinho, agentes ligados ao policial estariam por trás da interceptação telefônica (escuta) ilegal de diversos telefones da Prefeitura de Campos – a esposa de Garotinho, Rosinha é a prefeita - e até de um dos seus filhos. As escutas seriam uma forma de intimidar Garotinho, para que ele pare com as pressões sobre Luiz Fernando Corrêa.

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara abriu um debate sobre o comportamento do ex-diretor-geral da PF. A Comissão aprovou esta semana requerimento no qual o Legislativo solicita ao Ministério Público Federal dos estados do Paraná e de Santa Catarina uma cópia do inquérito civil movido contra Corrêa e a empresa DIGITRO. Durante a gestão de Luiz Fernado Corrêa à frente da Senasp, a União adquiriu, com dispensa de licitação, junto à DIGITRO, mais de R$ 50 milhões em equipamentos de escuta telefônica. Como a transação envolveu recursos públicos, o Ministério Público Federal de Santa Catarina abriu uma investigação que aponta para a DIGITRO e ainda para a própria Polícia Federal.

O inquérito foi aberto com base na suspeita da existência de irregularidades na aquisição dos equipamentos que compõem o sistema de escuta conhecido como Guardião. As informações  foram publicadas no site do deputado. 

Momento Verdadeiro

Comentários