A execução do pior crime de todos os tempos.

Momento Verdadeiro – Através de uma pesquisa minuciosa aos quatro evangelhos é possível coletar alguns dados sobre o pior crime de todos os tempos. Crime executado com crueldade e na presença de uma multidão, em Roma. A crucificação era destinada para punir escravos, estrangeiros e os mais vis criminosos, que não fossem cidadãos romanos.

Deus amou o mundo de tal maneira,
que deu seu Filho unigênito para que
toda aquele que nele crê tenha vida eterna...
Era a morte mais agoniada e ignominiosa que uma época de crueldade podia inventar. Batiam-se pregos nas mãos e pés e deixava-se a vítima ali suspensa a agonizar, submetida à fome, à sede intolerável e a convulsões de dores cruciantes. Comumente a morte sobrevinha depois de quatro a seis dias. No caso de Jesus veio depois de seis horas.

Os evangelistas revelam detalhes sobre aquele dia. Às 9 da manhã chegam ao Gólgota. Quando se preparam para cravar as mãos e os pés de Jesus, oferecem-Lhe vinho misturado com fel, como entorpecente, para Lhe diminuir as dores. Ele, porém, recusa beber. O pregam à cruz.

Suas vestes dividem-nas os soldados entre si. Colocam a inscrição “Rei dos Judeus” sobre a Sua cabeça, redigida em três línguas [hebraico, latim e grego] de modo que todos leiam e entendam qual é o crime de que O acusam.

É escarnecido, ouve chacotas, é injuriado, vilipendiado pelos principais sacerdotes, anciãos, escribas e soldados. “Hoje estarás comigo no Paraíso”, diz ao ladrão arrependido, possivelmente depois de uma ou duas horas.

“Mulher, eis aí teu filho.” A João, “eis aí tua mãe.” Provavelmente, quando estava perto do meio-dia, após afastar-se a turba dos escarnecedores. Orou pelos Seus algozes; prometeu o Paraíso ao ladrão; e providenciou um lar para Sua mãe. Seu último ato neste mundo.

Trevas, desde o meio-dia às 3 da tarde. Suas primeiras três horas na cruz foram assinaladas por palavras de misericórdia e ternura. Agora, entra na última fase da expiação pelo pecado humano. Talvez as trevas simbolizem o afastamento de Deus, de modo a ser um ato de completa expiação. O que Jesus sofreu naquelas horrendas três horas jamais saberemos neste mundo.

Suas quatro últimas frases proferiu-as já expirando. “Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste? Tenho sede.” Oferecem-Lhe vinagre, que Ele toma, já passadas as dores. “Está consumado.” Exclamação de alívio e gozo triunfais.

“Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito.” Foi para o Paraíso. Treme a terra, rasga-se o véu, os túmulos se abrem. É a salvação de Deus. O centurião crê. As multidões ficam compungidas. “Sangue e água” do lado de Jesus. José e Nicodemos pedem o corpo, para sepultá-lo. Cai a noite sobre o mais negro e mais revoltante crime da História.

                    A maravilhosa experiência de conhecer Jesus... 
                        Neutralizando a inveja e suas consequências...
Jornalista Graduando e Teologia
O artigo tem base no estudo do Evangelho ministrado pela Faculdade Alpha de Teologia.

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