Religioso condenado tem tratamento diferenciado dos demais presos.
Religioso é condenado por abusar sexualmente de um menino de 10 anos, mas tem tratamento diferenciado. Após ter recorrido a todas as instâncias, o pároco conseguiu reduzir a punição, mas não foi absolvido.
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| reprodução- A igreja deve ter uma posição mais rigorosa com esses religiosos que maculam o nome da instituição, os fatos estão aí. E não serão abafados. |
A informação foi divulgada pelo site Fato Regional, o padre Edson Alves dos Santos, 70 anos, está cumprindo pena em uma pequena chácara anexa à precária e vulnerável cadeia de Alexânia (GO). O pároco deixou o altar da catedral da cidade goiana de 23 mil habitantes após laudos e testemunhas provarem que ele era um pedófilo.
Com a prisão decretada, fugiu. Ganhou abrigo na casa de um dos frequentadores da igreja. Depois de se entregar, não usou algemas nem ficou atrás de grades. Sob a alegação da idade e de uma diabetes, vive sem escolta ou trabalho, em um lote com sete alojamentos, mas nenhum outro detento, recebendo visita e comida de beatas.
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| Reprodução/internet |
Os responsáveis pela cadeia alegam cumprir uma decisão judicial, para garantir a saúde e a integridade física do ainda padre. No universo bandido, o religioso é um estuprador como outro qualquer. Entre os 43 presos do município distante 95 km de Brasília, que passam o dia trancafiados em celas de verdade, imundas e escuras, alguns ameaçam agredi-lo na primeira oportunidade.
Fora do presídio, o pároco tem o perdão dos antigos seguidores. Muitos duvidam das provas levantadas pela polícia, pelo Conselho Tutelar e pelo Ministério Público de Goiás, aceitas pela Justiça goiana. Acusam as vítimas de armação, sem explicar qual seria a vantagem obtida pelos coroinhas que dizem ter sido abusados. E colhem assinaturas para transformar em domiciliar a prisão domiciliar do pedófilo.
Momento Verdadeiro/Fato Regional.

