Vazamento de óleo no campo de Frade pode afetar as 'baleias-jubarte'.

(Divulgação - Baleia-jubarte)
Os danos ambientais por ocasião do vazamento de óleo no campo de Frade, na bacia de ‘Campos dos Goytacazes’ ainda não podem ser mensurados. No dia 8 de novembro foi detectado um vazamento em poço operado pela petroleira norte-americana ‘Chevron’. Embora a empresa estime que o volume total do vazamento é de 400 a 650 barris. Um estudo feito pela ONG SkyTruth, especializada em interpretação de fotos de satélites com fins ambientais, afirma que problema pode ser dez vezes pior do que o divulgado.
Segundo informações do secretário do Meio Ambiente do estado do Rio de Janeiro, ‘Carlos Minc’, a região onde ocorreu o vazamento de óleo na Bacia de Campos é rota migratória de ‘baleias-jubarte’ e ‘golfinhos’. Minc disse à Agência Brasil que acompanha com preocupação as notícias sobre o incidente na plataforma de exploração de petróleo de responsabilidade da ‘Chevron Brasil Upstream’, no Campo Frade.
O secretário vai sobrevoar a área nesta sexta-feira (18) e afirmou que três equipes do governo estadual monitoram o litoral norte fluminense. “Estamos realmente preocupados. Nesta época do ano, esses animais vêm do norte para o sul em busca de local para reprodução e de um tipo de camarão, do qual eles se alimentam. Além disso, há um fenômeno natural chamado corrente rotor, que é perto da região do acidente e que, como um liquidificador, leva o que chega ali para perto de Arraial do Cabo e de Búzios [no litoral norte do estado do Rio]”, explicou o secretário.
A polícia Federal já abriu inquérito para investigar os danos ambientais provocados pelo derramamento de óleo em plataforma do campo Frade.

Momento Verdadeiro/com informações da Agência Brasil/Correio do Estado.

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