Até onde uma base aliada pode blindar um governante?


Diante de muitos acontecimentos que estamos vendo nas mídias, o que mais impressiona é a fidelidade, o “comer na mão do outro”. Como isso mostra a interferência no estado democrático, não é?

Hoje estava lendo um artigo escrito por Cirilo Junior, no portal Terra; e observei que muitas coisas são iguais em todas as esferas (Federal Estadual e Municipal); pois quantos governantes têm maioria da Casa de Leis ao seu favor e com isso ficam blindados para seguir fazendo o que desejam.

O texto ressalta o seguinte: “Com o apoio maciço da maior parte da bancada de deputados da Assembleia Legislativa (Alerj), o governador Sérgio Cabral (PMDB) segue totalmente blindado no Rio, apesar das denúncias de relações próximas com o dono da Delta Construtora, Fernando Cavendish. A empresa é suspeita de participar do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira. Pelo menos dois pedidos de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as relações de Cabral com a Delta não foram em frente por falta de quórum suficiente. Para abrir uma investigação na Alerj são necessárias 24 assinaturas.”

Diante disso podemos ver que quando é para apoiar o governante, até os trabalhos ficam impedidos, quando o assunto em pauta não é do interesse do mesmo. Dada à máxima de Montesquieu no sentido de que todo aquele que dispõe de poder tem a tendência natural de dele abusar.


Precisamos aprender a escolher melhor nossos representantes.

Por: Washington Luiz.

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