Igrejas poderão ter que reservar lugar para negros e índios no Brasil.


Inacreditável! Pois independente de religião todos deveriam ensinar que Deus não faz acepção de pessoas. Mas da maneira como estão sendo tratados alguns casos de racismos no país, tal possibilidade pode não está muito longe da realidade.  

O que está acontecendo no Brasil? Será que estamos no caminho certo para reparar uma injustiça? Ou estamos repetindo os mesmos erros que no passado causou tanto sofrimento nesse país abençoado?

Afinal o que é racismo? – É uma teoria que afirma a superioridade de certas raças humanas sobre as demais. Uma tendência do pensamento, ou o modo de pensar, em que se dá grande importância à noção da existência de raças humanas distintas e superiores umas às outras, normalmente relacionando características físicas hereditárias a determinados traços de caráter e inteligência ou manifestações culturais. O racismo não é uma teoria científica, mas um conjunto de opiniões pré-concebidas que valorizam as diferenças biológicas entre os seres humanos, atribuindo superioridade a alguns de acordo com a matriz racial. Conforme informa o dicionário Michaelis.

Recentemente chegou ao conhecimento da sociedade que o cantor e intérprete, Alexandre Pires, negro, está sendo processado porque gravou um clipe com personagens vestidos de “gorilas”, seu trabalho foi considerado preconceituoso.

Muitos brasileiros ainda não entenderam a decisão favorável do Supremo Tribunal Federal aprovando a “Lei de Cotas” para universidades públicas. Agora começam a surgir leis paralelas como a que define separação de 20% das vagas em concurso público para negros e índios.

Onde vamos chegar? As empresas privadas terão que separar cotas para negros e índios? Nos restaurantes existirão lugares reservados para negros e índios? Fila de prioridade em bancos? Cadeira separada no transporte público? Igrejas também terão lugares reservados para negros e índios? Vamos parar por aqui, afinal precisamos rever certos conceitos nesse país.

Por fim se temos consciência que não queremos mais hastear a bandeira da desigualdade num Brasil de brasileiros mestiços, então chegou a hora dos poderes constituídos acenderem a luz vermelha e não ultrapassarem os limites da coerência.

Sou negro – mas não sou diferente.

Por: Washington Luiz