Quando morar com a sogra se torna uma confusão diária.


A dura realidade que nasceu de uma utopia.

Capítulo 11 - Que beleza! Exclamava Nilson: agora moro perto do quartel, poderei  todos os dias estar com meu amor e passearemos como a tempos não fazia-mos.

Jussara longe de ser pessimista, até torcia para que desse certo sua estada, mas conhecia sua mãe e pai muito bem e sabia que sua alegria duraria muito pouco.

Passados exatamente dois meses que ali estavam. Nilson e Jussara arruinavam-se mais uma vez. Pronto veio as primeiras escaramuças.

- Jussara o que está acontecendo?
-   Estou prestes abespinhar-me com  meus pais.
-   Ora! Combinamos, poxá! Eu entraria com todo material para construirmos nosso quarto e teríamos  em fim liberdade, e o que recebo é  este tratamento.
-   Vou ser sincera contigo, você em certas horas é muito estúpido... lembrá-lo-ei que fostes avisado.
-   Olhe aqui: pensei que seus pais tinham planos de ajudar nesse momento difícil.
-   Ingenuidade! Vamos largar de mão as contendas, e afinal já que fizemos a idiotice  de sair de Belford Roxo para cá, o jeito é sobrepujar de maneira digna.
-   Tem razão, em fim está começando a raciocinar. Isto é somente a planta da escada da vida, muito teremos que passar juntos para aprender.
-   Obrigado, Jussara estou orgulhoso de tê-la como cônjuge.
-   Obrigada, e lembre-se que lhe amo muito.

Maus dias vivido, imaginem além de abrirem mão da privacidade conquistada, toda vez que Nilson chegava do trabalho era reclamação... Jussara denunciava os abusos de sua mãe que dentre vários, os principais eram: usurparem suas compras retirando delas as frutas, doces, sucos, laticínios, etc.

Transportavam as coisas para geladeira deles e quando iam procurar alguma guloseima encontravam somente água, isso teria que acabar...

Infelizmente começava tudo novamente, a insatisfação levava Nilson ao desespero e já viu ânsia sempre  o levava uma atitude enérgica, como sempre pensou pouco nas conseqüências e decidiu imediatamente levar sua esposa para Campos dos Goytacazes...

Autor: Washington Luiz


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