Daniel, "Roni" de "Avenida Brasil", é filho de um pastor da Assembleia de Deus, e diz não misturar fé e profissão.


Daniel Rocha ator de “Avenida Brasil” vive um momento importante para sua carreira profissional. Ele interpreta o papel de "Roni" na novela de João Emanuel Carneiro. Trata-se de um personagem muito indeciso. Embora esteja casado com Suelen (Isis Valverde), não consegue esconder o ciúme ao ver seu amigo e colega de time Leandro (Thiago Martins) com Beverly (Luana Martau). Essa sexualidade dúbia parece agradar o ator. “Eu não sei o que o João Emanuel pretende fazer. Mas, para mim, como ator, é bem mais interessante que Roni fique com Leandro. E se rolar o beijo gay, faço, por que não? Sem problemas. Sou ator”, explica.
Reprodução Avenida Brasil
O argumento pode parecer estranho para alguém que diz ter sido criado na igreja evangélica. Seu pai é pastor da Assembleia de Deus, mas para ele fé e profissão não se misturam: “Creio numa coisa, tenho fé nisso, mas não misturo com a profissão. Tenho cabeça aberta. O que tiver que fazer, eu faço”, ressalta.
Para ele isso é um desafio. “Acho interessante o ator trabalhar assim, sem saber se é ou não é. Porque o ser humano não é uma coisa só. Você nunca é aquilo, é muito mais”, acredita.
Curiosamente, na trama o jogador de futebol vivido por ele é filho de Soninha Catatau, uma ex-atriz pornô que hoje é evangélica.
Ele começou no Centro de Pesquisa Teatral (CPT), grupo experimental de São Paulo, comandado por Antunes Filho. Mas algum tempo atrás ele quase largou tudo e foi para a Austrália, onde pretendia cursar Gastronomia e se aperfeiçoar nas artes cênicas.
Com o convite para a novela decidiu ficar no país.  Conta ainda que embora goste de sair à noite, não bebe e não fuma. Praticou boxe dos 13 aos 17 anos. Daniel estudou violino por dez anos, por influência do pai.
“Fui criado na igreja, meu pai sempre gostou de que eu e meu irmão (Thiago, de 24 anos) fizéssemos atividades culturais. Eu tinha 5 anos, doido para ir ao McDonald’s, e era levado para a Sala São Paulo para assistir a concertos. Vi alguém tocando violino e gostei. Meu irmão toca sax”.
Nascido no Rio e criado em São Paulo, ele explica que após a novela terminar, em outubro, pretende retornar às raízes teatrais. Mas quer continuar TV, de preferência, emendando um personagem no outro.
Momento Verdadeiro| Com informações de O Globo e  Gospel Prime.

Comentários

  1. Olha, de certa forma tb tenho uma mente aberta, mas axo completamente incompatível conciliar a fé, principalmente de uma raiz conservadora, que é a Assembléia de Deus, com o fato de desenvolver essa atividade que ele tá desenvolvendo. Não há como não ter conflito. Pq quer queira ou não o irreal mexe com o imaginário da pessoa. Ou ninguem nunca ouviu falar de atores q se envolvem na real depois de contra-cenarem juntos? Acho muito improvável. Ou é água ou é óleo! Os dois não se misturam.

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  2. Ser filho de pastor e ser criado na igreja não significa ter compromisso com Deus e com sua palavra,em nenhum momento da conversa ele se declarou cristão-crente em cristo jesus,ainda que ele possa seguir a carreira profisional que quiser,acho um absurdo alguém conhecedor da palavra de Deus falar em publico que se for pra protagonizar um bejo gay o faria sem nenhum problema.que principios ele aprendeu do seu pai ou da sua familia?

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  3. A cadeira de juiz não foi feita para nós cristãos, cabe a nós cristãos orar para que os olhos do entendimento dele sejam abertos e ele veja quem ele é em Cristo e quais as vontades do nosso Pai de amor para vida dele.

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