Bombeiros não souberam operar hidrante, diz 'Cedae' após incêndio no RJ.

(Desembargador Ricardo Areosa | Foto reprodução/TV)
RIO DE JANEIRO - A Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae) disse à imprensa que agentes do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro não souberam operar o hidrante. No último domingo, 03 de março, o desembargador federal do trabalho Ricardo Damião Areosa e sua mulher, Cristiane Teixeira Pinto, morreram  durante incêndio no apartamento do casal, no Leblon, Zona Sul do Rio de Janeiro, e, segundo testemunhas, houve atraso na chegada dos bombeiros e, quando chegaram, perderam mais tempo porque não havia água no hidrante em frente ao prédio.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o atendimento levou apenas seis minutos, a partir do momento em que a solicitação foi feita. Segundo eles, o acionamento ocorreu às 23h24 e os agentes chegaram ao local às 23h30, mas tiveram dificuldade para acessar o apartamento pela porta que tinha quatro trancas. Os bombeiros destacaram, também, que o hidrante presente na rua estava inoperante, o que dificultou o trabalho, mas não impediu o combate às chamas, já que foi utilizada água do prédio vizinho.

Entretanto, a Cedae afirma que enviou uma equipe ao local e informou que o hidrante tem água suficiente para apagar o incêndio, segundo informações do portal de notícias "G1".

Os corpos do desembargador Ricardo Areosa e de sua mulher, Cristiane Teixeira Pinto, foram enterrados às 17h40 desta segunda-feira (4), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio. O casal morreu ao pular de 4º andar de um prédio no Leblon para fugir do fogo.

Momento Verdadeiro| *Com informações do G1.


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