Família do cantor Dinho, dos Mamonas Assassinas, vai processar Marco Feliciano.


O deputado federal Marco Feliciano será processado pela família do cantor Dinho, do grupo Mamonas Assassinas. Segundo informações do "G1", a família decidiu ingressar na Justiça com um processo em razão de declarações consideradas ofensivas, informou Jorge Miranda, primo do artista.

Dinho e os demais integrantes do grupo morreram em 1996 depois que um avião que os transportava caiu na Serra da Cantareira, em São Paulo.

O tipo do processo, se cível ou criminal, ainda será estudado com advogados da família, informou Miranda. Segundo ele, o pai do cantor, Hildebrando Alves estará em Brasília na próxima semana para protocolar a ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Feliciano tem foro no STF para questões de caráter criminal.Se for uma ação civil por danos morais, o processo terá de tramitar na Justiça Comum.

Em vídeo tornado público no site YouTube na semana passada (veja o vídeo aqui), Feliciano afirma ter conhecido um rapaz, "líder de grande banda que morreu num acidente de avião", punido porque cometeu "o pior pecado que alguém poderia cometer". O deputado é alvo de protestos e manifestações pelo país por declarações interpretadas como homofóbicas e racistas. "Cantava no grupo de jovens de uma igreja nossa, em Guarulhos, se desviou. E de repente se transforma no líder de grande banda que morreu num acidente de avião. Eu não posso citar o nome porque dá processo. Quando estavam no apogeu da vida, 1,5 milhão de cópias de CDs, cometeram o pior pecado que alguém poderia cometer: colocaram pavarões na boca de crianças. E meu Jesus disse: 'Não toque nas crianças porque da boca delas sai perfeito louvor'", afirmou Feliciano.

De acordo com a assessoria do deputado, a declaração foi dada em 2005 durante pregação em culto evangélico, quando Feliciano ainda não era parlamentar. De acordo com a assessoria, trata-se de uma declaração cujo vídeo foi retirado do contexto. "Frases retiradas do contexto criam pretexto para nova discussão", afirmou a assessoria.

(Momento Verdadeiro| Com informações do G1)

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