MPL convoca novo protesto contra aumento das passagens em SP.

- foto: AE -
Agência Brasil: A Polícia Militar de São Paulo prendeu 15 pessoas suspeitas de causar danos, atos de vandalismo e incêndios durante o protesto contra o aumento das passagens de ônibus, feito nessa quinta-feira (6) na capital paulista. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo, está entre os detidos. Segundo o comandante do policiamento no centro da cidade, coronel Reynaldo Rossi, pelo menos um manifestante e dois policiais, inclusive ele, atingido por uma garrafa, ficaram feridos no confronto. Em nota, o Movimento Passe Livre (MPL), organizador do ato, informou que 30 pessoas foram feridas por balas de borracha e estilhaços de bombas de gás.


O coronel Rossi disse que foi necessário reprimir a manifestação a partir do momento em que o grupo de 2 mil pessoas, segundo estimativa da PM, interrompeu o tráfego na Avenida 23 de Maio, na altura do Vale do Anhangabaú. “Interromper o trânsito, produzir focos de incêndio e arremessar objetos contra o efetivo”, enumerou, ao falar dos motivos da ação policial que envolveu 323 PMs, incluindo homens da Força Tática e do Batalhão de Choque.

Apesar do resultado do ato de ontem, o MPL convocou novo protesto contra o aumento das passagens de ônibus e do metrô para o final da tarde de hoje (7) no Largo da Batata, zona oeste. No início da semana, as tarifas de ônibus, metrô e trem passaram de R$ 3 para R$ 3,20. O movimento defende que o transporte público seja gratuito e alega que o reajuste é uma opção política.

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