"Porque Crivella ‘representa’ os evangélicos. Erro gravíssimo!", diz Feliciano

(Washington Luiz, Repórter do Momento Verdadeiro): O deputado federal e pastor Marco Feliciano, que atualmente preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, usou sua conta no Twitter para revelar publicamente sua opinião sobre o encontro que foi articulado pelo senador licenciado e atual ministro da Pesca, Marcelo Crivella, entre Dilma e lideranças femininas evangélicas (Ana Paula Valadão, bispa Sônia Hernandes, apóstola Valnice Milhomens, Mara Maravilha, Ezenete Rodrigues, Bruna Karla, Damares, Eyshila e outras lideranças) em Brasília.

Feliciano disse: “Nada contra as cantoras, todavia, as convidadas nada sabem sobre o real motivo de suas visitas, ficar bem na foto com os evangélicos”. O pastor presidente da Assembleia de Deus Catedral do Avivamento chamou o encontro de "engodo".
(Crédito da foto: José Cruz/ABr)
Procurado pela imprensa, Crivella, que é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, disse que o encontro que ele intermediou e participou não era um engodo e que a Bíblia ensina a fazer o que as convidadas fizeram: orar pelos governantes. “É da Bíblia: orai por vossas autoridades. Fomos orar pela Dilma e as demais autoridades, inclusive o deputado Feliciano. Isso não é engodo, é dever cristão.”

Segundo o site Gospel Prime, a crítica de Feliciano contra a reunião de Dilma e autoridades femininas das igrejas evangélicas gerou muita polêmica, muitos pastores não enxergaram com bons olhos esse encontro feminino de oração, já que a presidente estava atendendo apenas os líderes que encabeçaram as manifestações que aconteceram durante o mês de junho. 

“A primeira manifestação foi liderada pelo pastor Silas Malafaia, que com líderes (pastores) de todo o Brasil dia 5/6 levaram 70 mil pessoas a Brasília. Mais uma vez o ministro Gilberto de Carvalho, ministra Gleise Hofffman confirmam o que uma vez desmentiram: o cargo dado ao ministro Crivella, porque Crivella ‘representa’ os evangélicos. Erro gravíssimo! Mais um tiro dado no pé, pois acende a indignação dos líderes evangélicos (sic)”, escreveu Feliciano.
(Reprodução/Twitter do Pastor Marco Feliciano)