Colisão entre trens deixa Central do Brasil sem luz e cinco feridos no Rio.


Um acidente com um trem deixou cinco pessoas feridas e a Central do Brasil sem luz na noite desta sexta-feira (14). De acordo com a SuperVia, as vítimas sofreram ferimentos leves e foram socorridas com apoio do Samu. Técnicos da Concessionária foram acionados para restabelecer a iluminação do prédio. As informações são do site G1.

Segundo a SuperVia, o trem chegava à Estação Central, por volta das 21h30, quando colidiu contra uma composição sem passageiros que estava estacionada em uma das linhas. Usuários relataram que o acidente ocorreu na plataforma 12.

Funcionários da concessionária acionaram o Grupamento de Polícia Ferroviária (GPFer) e o Samu para auxiliar no socorro aos feridos. De acordo com a SuperVia, foram identificados cinco passageiros do trem que sofreram ferimentos leves.

Segundo a publicação, de acordo com a SuperVia, a circulação em todos os ramais não foi prejudicada. Equipes técnicas da própria concessionária foram mobilizadas para solucionar a queda de energia provocada pelo acidente. Às 23h20 o fornecimento de energia elétrica foi restabelecido, segundo a SuperVia, que destacou não ter sido afetado o embarque e desembarque de passageiros.


Por meio de nota, a Agetransp informou que abriu um boletim de ocorrência para apurar as circunstâncias do acidente. O comunicado destacou que técnicos da agência reguladora foram para o local realizar perícia e verificar o atendimento prestado aos usuários, bem como o conselheiro presidente da Agetransp, Cesar Mastrangelo, que foi ao local acompanhar o trabalho dos agentes da Câmara de Transportes e Rodovias (Catra).

Um relatório da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) revela que a Agetransp (agência reguladora do transporte) comete uma série de falhas na fiscalização dos trens da SuperVia. Os principais problemas apontados pelo órgão são controle financeiro ineficiente, ausência de punições à concessionária e demora da agência em agir nos casos de crise.

O período auditado pelo TCE-RJ foi de 2010 a 2013. Neste intervalo, segundo o relatório, a Agetransp levou, em média, 540 dias para cobrar explicações da SuperVia sobre alguma infração ou incidente. Em um dos casos, relativos ao choque de trens no pátio da estação Dom Pedro II, em agosto de 2010, a agência demorou dois anos para cobrar da concessionária esclarecimentos sobre o ocorrido.

(*) Fonte: G1

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