Henrique Pizzolato, condenado no mensalão e foragido, foi preso na Itália.


O ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, preso na Itália nesta quarta-feira (5), saiu do Brasil dois meses antes de ter a prisão decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ação do mensalão, em que foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por formação de quadrilha, peculato e lavagem de dinheiro. Pizzolato era o único foragido de 25 condenados no processo.

Segundo informações divulgadas pela Polícia Federal, Pizzolato foi preso ao lado da mulher na casa de um sobrinho. Inicialmente, negou ser quem era, mas após perceber que foi reconhecido, entregou-se sem oferecer resistência, informou a polícia local, que disse ter cumprido um mandado de prisão internacional.

Segundo o delegado, a falsificação do RG do irmão, que morreu em um acidente de carro, foi o ponto de partida para elaborar os demais documentos. De posse dos documentos falsificados em nome do irmão, a trajetória de Pizzolato até a Itália começou em setembro, conforme a PF. Ele deixou o Brasil de carro pela cidade de Dionísio Sirqueira, em Santa Catarina, e ingressou no território argentino.

As investigações da Polícia Federal demonstraram que o ex-diretor de Marketing do BB embarcou para Barcelona, na Espanha, em um voo da Aerolíneas Argentinas. Da cidade espanhola, informaram os policiais federais, ele seguiu para a Itália. A PF não sabe de que forma ele chegou ao território italiano.

Pizzolato foi detido em Maranello, na casa do sobrinho, onde já vinha sendo monitorado. Ele foi detido ao lado da mulher com 15 mil euros. Inicialmente, negou ser quem era, mas depois não ofereceu resistência. A polícia local informou que ele foi levado para Modena, a cerca de 21 km de distância, onde está detido na penitenciária Sant'Anna.


(*) Fonte: G1

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