Justiça concede liberdade para PMs de carro que arrastou mulher no Rio.

Os subtenentes Rodney Miguel Archanjo, Adir Serrano Machado e o sargento Alex Sandro da Silva Alves, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), que participaram do socorro da auxiliar de serviços gerais Claudia Ferreira Silva, de 38 anos, cujo corpo ficou pendurado na viatura, e foi arrastado por pelo menos 350 metros, já estão livres. A juíza Ana Paula Monte Figueiredo Pena Barros, da Auditoria Militar, concedeu liberdade provisória, na tarde desta quinta-feira, aos três policiais militares.

O Ministério Público havia opinado favoravelmente ao pedido de liberdade feito pela defesa dos PMs. Nessa quarta-feira, o promotor do caso, Paulo Roberto Mello Cunha, da Auditoria Militar, afirmou que não havia elementos suficientes para fazer uma denúncia que mantivesse os acusados na cadeia.


A PMERJ informou que o corpo da auxiliar de serviços gerais foi encontrado pelos homens do 9º BPM (Rocha Miranda), baleada, na Rua Joana Resende, ponto mais alto da comunidade. Em depoimento à 29ª DP (Madureira), os PMs disseram que a mulher foi socorrida por eles ainda com vida, e levada para o Hospital Carlos Chagas, em Marechal Hermes, mas não resistiu. Eles omitiram, no entanto, a informação sobre o que aconteceu na Intendente Magalhães. Após tomar conhecimento do que havia acontecido, o comando do 9º BPM determinou que os três PMs fossem presos.

O jornal EXTRA divulgou um vídeo feito por um cinegrafista amador, na manhã de domingo, mostrando Claudia pendurada no carro da corporação enquanto o mesmo passava pela Estrada Intendente Magalhães. Claudia tinha sido baleada no pescoço e nas costas, durante uma troca de tiros entre policiais e criminosos no Morro da Congonha, na manhã desse domingo.

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Fonte: Jornal Extra | Foto: Agência Brasil.

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