Cabo da PM é o principal suspeito da morte de dentista no Rio.

O principal suspeito do assassinato da dentista Fabíola de Cunha Peixoto, de 24 anos, é o policial militar Leandro Pinto de Carvalho, de 36 anos. A jovem, namorada do cabo da PM, foi morta na madrugada deste domingo, na casa dele, em Olaria, Zona Norte do Rio, segundo informações divulgadas pelo jornal "Extra". 

A prisão temporária de Leandro por 30 dias já foi decretada. Policiais da Divisão de Homicídios (DH) estiveram na casa do policial militar, na Rua Eleotério Mota, e encontraram num armário trancado com cadeado R$63.420,00, quatro braceletes, um cheque de 200 mil reais e um laptop. O material foi apreendido e levado para a delegacia. Os policiais também encontraram a caixa e a nota fiscal da pistola calibre 40, usada no crime, mas a arma não foi encontrada. "Chama atenção um cabo da Polícia Militar ter todo esse material em casa", disse o delegado André Leiras. 

De acordo com o delegado Leiras, o corpo de Fabíola apresentava lesões de defesa, como se a jovem tivesse tentando se proteger dos tiros. A dentista foi assassinada com quatro tiros após uma discussão entre o casal. A briga foi motivada por ciúme. A mãe do PM, Dona Norma Pinto, tentou intervir, mas não conseguiu. Ela e Leandro fugiram do local após o crime. Mas, Norma já foi localizada e prestou depoimento na DH. O policial é considerado foragido e está sendo procurado.

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Marcos Peixoto, de 64 anos, pai de Fabíola,  disse que não gostava do namorado da filha, o cabo da PM Leandro Pinto de Carvalho. "Os dois (Fabíola e Leandro) se conheceram numa casa de shows há uns dez meses. Com o tempo, comecei a sentir que ele não era uma pessoa do bem. E pai não se engana. Quando ele ia lá em casa, não era de conversa. Cheguei a perguntar a Fabíola: ‘É esse o homem que você quer para sua vida?’. Ele é um monstro, o diabo em figura de gente. Esse homem destruiu a minha família toda. Só peço a Deus e à polícia que prendam esse assassino imediatamente" — afirmou Marcos em entrevista publicada no jornal Extra.

A amigos e parentes, Fabíola já havia confidenciado que Leandro era um namorado difícil, de forte temperamento. "Todo mundo avisou a Fabíola que esse relacionamento não era saudável, justamente pelas coisas que ela comentava. Mas não esperávamos que fosse chegar a esse ponto" — comentou um amigo que não quis se identificar.

Fabíola de Cunha Peixoto formou-se em odontologia na Unigranrio, em Duque de Caixas, em 2012. Começou a faculdade com 21 anos, e, atualmente, estava cursando a pós-graduação em Ortodontia na mesma instituição, curso que terminaria em julho. Fabíola trabalhava como dentista numa clínica de Cascadura, na Zona Norte do Rio. Com informações do jornal Extra.

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