Compra de Pasadena foi um negócio de “baixo retorno”, diz Graça Foster.

Graça Foster, presidente da Petrobras, explicou há pouco na Câmara dos Deputados que a compra da refinaria de Pasadena (EUA) foi um negócio de “baixo retorno” analisando o cenário do mercado de petróleo e gás atual, mas era “potencialmente bom” na época da aquisição dos 50% iniciais da Astra Oil.

“Até 2008 o negócio de Pasadena era potencialmente bom. Porque faríamos a renovação do parque de refino (conhecida como revamp) para processar o petróleo pesado, maioria do extraído no Brasil. Pós 2008, o negócio é de baixo retorno, porque as margens foram reduzidas, o mercado caiu, não fizemos o revamp”, afirmou Foster.


Foster citou os licitações para novas refinarias no Brasil, como a Premium 1 e 2 no Maranhão e Ceará, como uma mudança das cenário, em particular depois da descoberta do pré-sal em 2006. 

“Em 1999 a proposta era ir para fora do Brasil porque não havia descobertas aqui. Em 2006 com o pré-sal mudou-se a rota”, explicou.

Atualmente, Foster afirmou que a estatal tem possibilidade de refinar, no exterior, 230 mil barris/dia, sendo 100 mil por Pasadena.

A compra da refinaria de Pasadena (EUA) teria ocasionado perdas contábeis superiores a 500 milhões de dólares à estatal brasileira. Com informações da Agência Câmara.

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