Justiça decreta quebra de sigilo bancário de Eike Batista.

Eike Batista, idealizador do Superporto do Açu, em São João da Barra, no Norte Fluminense, terá seu sigilo bancário quebrado por determinação da Justiça Federal do Rio de Janeiro. O juiz Flávio Roberto de Souza bloqueou 122 milhões de reais do empresário. Ele é acusado de crime financeiro por supostamente operar em benefício próprio no mercado de capitais, conforme informou à Reuters uma fonte judicial. 

A Justiça também determinou a quebra dos sigilos de e-mail e de mensagens eletrônicas - "sigilo telemático" A decisão, referente aos últimos cinco anos, tornou-se pública nesta sexta-feira. Isso envolve também mensagens trocadas no Twitter pelo empresário, por um motivo em especial: pelo microblog, ele tranquilizava investidores enquanto vendia ações da OGX Petróleo e notícias negativas derrubavam a cotação dos papéis. 



O Ministério Público Federal e a Polícia Federal vão analisar se a comunicação eletrônica de Eike deixou indícios de crimes contra o sistema financeiro nacional. O empresário é investigado em processo na 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro por suspeita de ter cometido os crimes de manipulação de mercado, uso indevido de informação privilegiado e lavagem de dinheiro. 

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Outro Lado: 

Raphael Mattos, um dos advogados do empresário Eike Batista, informou que não houve pedido de busca e apreensão ou de quebra de sigilo telefônico, mas que foram solicitados dados da conta do Twitter do empresário.

Eike Batista vai se pronunciar assim que os advogados tiverem vista do processo judicial, o que, segundo a assessoria, ainda não aconteceu.

Os processos contra Eike correm na 3ª Vara Federal Criminal do Rio. 

Comentários

  1. tantos problemas no brasil e a justiça preocupado com um cara e seu dinheiro .

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