Amazon cria Fire Phone para concorrer com Apple e Samsung.


A Amazon apresentou nesta quarta-feira o seu primeiro aparelho móvel, depois dos e-books e dos tablets. A multinacional americana passa assim a vender mais um aparelho onde é possível ver filmes, ouvir música e ler jornais e revistas, produtos que já vende online.

O aparelho, tem uma tela de alta definição de 4,7 polegadas, interface em 3D e câmara de 13 megapixels, terá ligação direta a todos os outros aparelhos e serviços comercializados pela gigante do comércio online. O sistema de reconhecimento de imagens dá aos consumidores a possibilidade de procurar qualquer produto diretamente na base de dados da Amazon.

O Fire Phone começará a ser comercializado apenas nos Estados Unidos, em exclusivo pela operadora AT&T, e estará à venda a partir de 25 de Julho. O aparelho será produzido em duas versões: a de 32GB chega ao mercado por 200 dólares, e o de 64 GB custa 300 dólares, bem abaixo dos preços das concorrentes Apple e pela Samsung.

A introdução do Fire Phone é mais um passo na estratégia da Amazon de passar de uma livraria online, o que há muito deixou de ser, para uma gigante mundial na área da tecnologia, intervindo num número cada vez maior de negócios. A empresa de Jezz Bezzos tem vindo a apresentar uma variedade de aparelhos eletrônicos, como os ‘e-books', os ‘tablets' e os aparelhos de televisão, como meios para levar a sua loja eletrônica e os seus serviços digitais diretamente aos consumidores.

A tecnologia de reconhecimento de imagens, denominada de ‘Firefly', permitirá ao Fire Phone identificar o objeto que o consumidor está vendo para que possa comprá-lo diretamente online. Segundo a Amazon, a tecnologia tem capacidade para reconhecer até um milhão de produtos. O telefone terá ainda um sistema de reconhecimento de áudio para pesquisa de filmes ou programa de televisão.

O analista da IDC Francisco Jerónimo, diretor de pesquisa para o mercado de celulares na Europa, diz estar “desapontado” com o aparelho. “A Amazon foi a empresa que revolucionou as compras online. Se eles realmente quisessem revolucionar [nos celulares], tinham feito uma série de funcionalidades ligadas ao site. Este telefone não traz benefício absolutamente nenhum”, critica.

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Fontes: Económico/ Público.pt

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