Bebê esperou 10 horas por atendimento em UPA no Rio.

Rio de Janeiro -  No último domingo, 8, uma mulher garante que teve que esperar por dez horas para conseguir atendimento para o filho de quatro meses na UPA de Campo Grande que fica na Avenida Cesário de Melo. A informação foi divulgada no site do jornal "Extra".


Segundo a publicação, Caroline Silva de Oliveira, de 33 anos, contou que levou o seu bebê na unidade por volta de 10h30m. A criança tinha passado a madrugada com febre e estava com muito catarro. Na UPA, funcionários lhe disseram que havia muitas crianças para serem atendidas na fila. Aconselharam-na a ir para a outra UPA que fica em Campo Grande, perto do West Shopping.

Foi o que ela fez. Chagando na nova unidade, aguardou ainda entre 1h e 1he30m. Mas avisaram que a unidade seria fechada porque, segundo Carioline havia dois casos de crianças com meningite. Caroline foi novamente orientada a retornar à UPA da qual tinha vindo: a da Cesário de Melo, onde, dessa segunda vez, Caroline preencheu uma ficha. Caroline diz que, nesta unidade, esperou de 14h à meia-noite por atendimento para o filho. "Meu filho estava com febre de 39º, mas a mulher que o atendeu para fazer a triagem de classificação de risco disse que o termômetro estava marcando a mais. Registrou na ficha que ele estava com febre de 37,5º. Por isso, eles colocaram o seu caso como “gravidade leve”. Só havia um pediatra até as 19h, e outro entre esse horário e meia-noite. Uma mãe chegou a chamar a polícia porque o pediatra da tarde estava demorando um tempão entre um atendimento e outro e se recusava a atender pessoalmente uma outra criança porque ela estava vomitando" — disse Caroline.

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OUTRO LADO - A Coordenação de Unidades de Pronto Atendimento da Secretaria de Estado de Saúde informou que solicitou esclarecimentos do caso à equipe da UPA Campo Grande 2. A unidade informou que o paciente de quatro meses foi classificado, avaliado, medicado e recebeu alta com receituário médico, após diagnóstico de resfriado. “O quadro de pediatras estava incompleto neste domingo porque um médico faltou ao plantão sem comunicado prévio”, informou a Secretaria estadual de Saúde. E acrescentou: “A coordenação da secretaria vai avaliar as circunstâncias do atendimento, para adotar as medidas que forem cabíveis, se for este o caso.

Fonte: J. Extra | Foto: Divulgação/Extra.

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