Metroviários de São Paulo entram em greve nesta quinta.

São Paulo - Os metroviários decidiram em assembleia entrar em greve a partir da madrugada desta quinta-feira (5). A paralisação começa à meia-noite e não tem data para terminar. Segundo o Sindicato dos Metroviários, a adesão será total. Trens da CPTM e da Linha 4-Amarela irão operar normalmente. O rodízio de veículos foi suspenso e o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), da São Paulo Transporte (SPTrans), será acionado, de acordo com informações do portal de notícias da Globo (G1).


De acordo com a publicação, apesar do anúncio da greve, os metroviários garantem o funcionamento dos trens até o fim do expediente desta quarta. O turno da tarde estenderá seu horário de trabalho até por volta de 1h de quinta para atender os passageiros que já estão em circulação. O turno da noite nem chegará a entrar.

Segundo o governo, a Justiça determinou que os metroviários garantam 100% da frota em horário de pico e 70% nos demais horários. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino Melo dos Prazeres, ironizou a liminar. “Não tem 100% nem em um dia normal. Portanto, a nossa greve é total.”

A Linha 4-Amarela, que é administrada pelo consórcio ViaQuatro, funcionará normalmente. "A oferta de trens será dimensionada conforme a demanda de passageiros ao longo do dia. Caso seja necessário, a linha vai operar com a frota plena de 14 trens", diz nota da empresa.

Reivindicações - A categoria afirma que não aceitará uma proposta com reajuste inferior a dois dígitos, ou seja, menos de 10%. Os metroviários pedem 16,5% de reajuste salarial. "Além disso, tem outras reivindicações, como o plano de carreira da categoria, a participação nos lucros e resultados em que o governador quer privilegiar a alta cúpula da empresa. Todo esse pacote de reivindicações tem que ser resolvido”, afirmou o presidente do sindicato.

O presidente do Metrô, Luiz Antonio de Carvalho Pacheco, afirmou após a reunião que o Metrô não consegue atingir o índice solicitado pelos metroviários. Segundo Pacheco, o reajuste de 8,7%, somado a reajustes no vale-refeição e no vale-alimentação, representa um aumento total entre 10% e 13%. Acompanhe nossas atualizações pelo Facebook Twitter.

Fonte: G1 | Foto: Reprodução de Internet.

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