Acusada de aborto que matou mulher dividiu cama com vítima.


Rio - O aborto que provocou a morte de Elizângela Barbosa, de 32 anos, foi feito na cama de Lígia Maria Silva, a principal acusada pelo crime. Ela foi presa no fim da tarde desta segunda-feira, quando se apresentou na Divisão de Homicídios de Niterói. A informação é do jornal 'Extra'.

De acordo com a reportagem de Bernado Costa, da coluna 'Casos de Polícia', em seu depoimento, ela conta que injetou um medicamento na mulher no sábado, dia 20 de setembro. As duas dormiram juntas na mesma cama e, no domingo de manhã, o feto foi expelido e jogado numa lixeira da casa."A cama da Lígia era onde estava o colchão com manchas de sangue que nós apreendemos. A perícia ainda não ficou pronta, mas acreditamos que seja mesmo o sangue da Elizângela" — disse o delegado Adílson Palacio, responsável pelo caso.

Ainda de acordo com a publicação, também capturado nesta segunda-feira, em Maricá, na Região dos Lagos, Rildo José Medeiros dos Santos foi o responsável por levar Elizângela até a casa em que, para a polícia, funcionava a clínica clandestina de aborto, na Rua Silvino Pinto, no Sapê, em Niterói.

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Ele está sendo ouvido neste momento na delegacia e, segundo o delegado Adilson Palacio, já confessou ter levado outra mulher para realizar um aborto no mesmo endereço, há seis meses." Ele afirma que vai colaborar com a polícia e está confessando outros casos — informou Palacio, que aguarda a apresentação na delegacia de outros dois foragidos pelo crime: Sheila Cristina Silva Teixeira e Wagner Silva são filho de Lígia e integram a mesma quadrilha".

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Contra os quatro foram expedidos mandados de prisão temporária por homicídio doloso e formação de quadrilha.
Fonte: J. Extra /  Foto: Thiago Freitas / Extra.

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