Redistas não querem que Marina dê apoio a Aécio no 2º turno.


As notícias veiculadas pelas mídias dão como certo o apoio de Marina Silva (PSB) a Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, mas a ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente divulgou nota nesta terça-feira (7) comunicando que o grupo político Rede Sustentabilidade e os demais partidos da Coligação Unidos Pelo Brasil vão firmar posição sobre o tema na próxima quinta-feira (9).

"Os partidos da Coligação promoverão até amanhã, dia 8 de outubro, reuniões de suas instâncias deliberativas para definirem os pontos que consideram relevantes para a formulação de posicionamento conjunto das legendas aliadas", explica a nota. "Na quinta-feira, dia 9, Marina Silva e as demais lideranças dos partidos aliados participarão de encontro para construir um posicionamento comum da Coligação sobre a continuidade da disputa pela Presidência da República", esclarece o texto.
Mas segundo notícia publicada no iG, a tendência hoje dentro da Rede Sustentabilidade, grupo liderado por Marina Silva, é optar pela neutralidade no segundo turno da eleição presidencial. O argumento é que nenhum dos dois partidos (PT e PSDB) que se enfrentam nesta fase da disputa representa os ideais do grupo, que deve oficializar sua decisão em uma reunião por teleconferência na próxima quarta-feira, 8. Um de seus integrantes destaca a questão ambiental como um dos motivos para a decisão de não apoiar o candidato do PSDB.

Para a Rede, os resultados da eleição deste ano demonstram que o grupo tem razão ao apontar um desapontamento da população com a política tradicional, mesmo com os resultados positivos que alguns líderes conservadores conseguiram. Para um de seus integrantes, o descontentamento pode ser constatado pelo alto índice de abstenções e votos brancos e nulos. Avaliam que, ao se juntar a Aécio ou Dilma, a Rede perderia interlocução com esse eleitorado. Redistas citam como exemplo "o Podemos", partido político formado neste ano na Espanha, que obteve cinco cadeiras no Parlamento Europeu, quatro meses depois de ser criado. Em 2011, o conservador PP, do primeiro-ministro Mariano Rajoy, conseguiu vencer uma eleição com alta abstenção. A avaliação foi que a descrença com o discurso político tirou mais votos da esquerda do que dos políticos de direita naquela disputa.

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Com informações do Último Segundo, do iG.

Comentários

  1. A NEUTRALIDADE Será enterrar de vez qualquer sonho de MARINA. ISSO indicaria ser falso todo seu discurso em direção a mudanças para o Brasil A NEUTRALIDADE SERIA UMA DECLARAÇÃO DE APOIO EXPLICITO À CORRUPÇÃO QUE AÍ ESTÁ!

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