Dilma se reúne com Alckmin para discutir crise da água.

Nesta segunda-feira, 10 de novembro, a presidente Dilma Rousseff se reunirá em Brasília com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para discutir a crise no abastecimento de água que afeta o estado mais populoso do país. Conforme a agenda oficial da presidente divulgada pelo Palácio do Planalto, Dilma se reunirá com Alckmin às 15h e há expectativa que após o encontro o governador de São Paulo dê declaração à imprensa sobre o que foi discutido e decidido com o governo federal.

'Crise da água' - O Sistema Cantareira, responsável pelo abastecimento na Grande São Paulo e que passava por sua melhor sequência de chuvas desde o mês de abril, não registrou precipitações na última quinta (6) e voltou a ter queda no nível dos reservatórios na sexta. O índice ficou registrado em 11,6%, segundo medição da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

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Na semana passada, Dilma recebeu no Planalto o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, para tratar da transposição do rio Paraíba do Sul para abastecer o Sistema Cantareira. Após o encontro, Pezão afirmou que acatará caso o governo decida pela transposição.

Auditoria - Em 22 de outubro, o plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu abrir auditoria para apurar a responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Ministério do Meio Ambiente pela crise no abastecimento de água nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Cúpula do G20 - A presidente Dilma Rousseff embarcará ainda nesta noite para a Austrália, onde participará no próximo fim de semana das reuniões da Cúpula do G20, grupo que reúne as 20 principais economias do mundo. A delegação brasileira deverá ser composta por Dilma e pelos ministros da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo.

Conforme afirmou a jornalistas o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Carlos Cozendey, a reunião terá como tema principal a retomada do crescimento da economia mundial. A expectativa é de que o Brasil defenda em discursos a necessidade da retomada do crescimento global, por meio de medidas de médio e longo prazos. Com informações do G1.

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