SP: Motoristas fecham todos os terminais de ônibus.

São Paulo - Motoristas e cobradores de ônibus iniciaram a paralisação do serviço às 9h55 desta quarta-feira, 05. Todos os terminais da capital paulista estão fechados para a saída dos coletivos- apenas micro-ônibus continuam operando. A previsão da categoria é de que os ônibus só voltem a circular a partir do meio-dia, segundo informações da rádio 'BandNews FM'.
De acordo com a SPTrans, 1 milhão de pessoas foram prejudicadas com a paralisação dos ônibus. Somente três terminais (dos 32 da cidade), que funcionam junto a estações de metrô, permanecem abertos. Mas ainda assim sem a circulação dos ônibus.

E, mesmo com a paralisação, não é permitido o tráfego de carros pelas faixas e corredores exclusivos ao transporte coletivo. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o rodizio de carros continua mantido.

A paralisação começou pelo terminal Parque Dom Pedro, no Centro - onde, por dia, passam cerca de 500 mil pessoas. No local, a categoria realiza um ato por mais segurança no trabalho. Eles protestam contra os ataques criminosos aos coletivos. Desde o início do ano, foram registradas 141 ocorrências do tipo.

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Prefeitura anuncia plano emergencial - A prefeitura de São Paulo havia anunciado que no momento da paralisação seria acionado um plano de transporte emergencial, que disponibilizaria mais ônibus nas ruas. Passageiros seriam atendidos pelo Sistema PAESE, Plano de Apoio entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência. Até as 11h desta quarta-feira, no entanto, não havia registro do serviço.

Taxistas não pararam - A paralisação dos motoristas e cobradores não tem a adesão dos taxistas. Eles haviam sido convidados por motoristas e cobradores de ônibus a se juntar ao protesto. Segundo o presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo (Sinditaxi), Natalício Bezerra Silva, a categoria é solidária à manifestação, mas não paralisou o serviço porque os taxistas trabalham de forma autônoma. Ele argumenta também que a categoria tem dialogado com a prefeitura de São Paulo. "A gente está negociando politicamente, não com manifestação", justificou.

Fonte: BandNews FM.

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