Em coquetel no Itamaraty, aliados ensaiavam uma rebelião, diz jornalista.
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Em coquetel no Itamaraty, aliados ensaiavam uma rebelião. Segundo informações do jornalista Gerson Camarotti, enquanto a presidente Dilma Rousseff cumprimentava os convidados, caciques políticos da base aliada já ensaiavam uma rebelião para a volta dos trabalhos no Congresso Nacional. "Esse foi o clima do coquetel da posse".
De acordo com o comentarista político da GloboNews, distantes da Dilma, todos comentavam o loteamento político da Esplanada dos Ministérios. E demonstravam contrariedade. Um influente senador do PMDB fez questão de lembrar que no discurso, Dilma citou medidas impopulares na área econômica. “Agora, a presidente vai precisar do Congresso para aprovar o ajuste fiscal. Mas não será fácil. Está todo mundo insatisfeito na base aliada com esse ministério”, disse o senador.
Ainda de acordo com Gerson Camarotti, no PMDB, o desconforto consegue ser ainda maior. Tudo porque o partido está desconfiado com o movimento de Dilma para criar um novo polo na base ao fortalecer o PSD de Gilberto Kassab, junto com o PR e o PP. Os três partidos ficaram com os ministérios mais disputados em obras e verbas: Cidades, Transportes e Integração Nacional.
Camarotti disse ainda que outro cacique peemedebista fez um alerta: “Esses três partidos somam cerca de 100 deputados. Essa trinca não sustenta o governo. Só no Senado, o PMDB tem quase um quarto dos parlamentares. Se Dilma pensa que vai deixar o PMDB num segundo plano, vai ter surpresas no Congresso”. Para o jornalista, "foi mais do que um alerta, o comentário do peemedebista tinha um tom de ameaça".
(As informações são do Blog do Camarotti/G1)
