Sobrenatural: A Origem: Saiba o que os críticos dizem sobre o filme.

Sobrenatural: A Origem é o terceiro longa da franquia, chegou aos cinemas nesta quinta-feira, 30, e os críticos já estão falando sobre o filme, que se passa anos antes do que foi mostrado em Sobrenatural e Sobrenatural: Capítulo 2.


Segundo as críticas do AdoroCinema, o terceiro filme da franquia é uma nova história, independente daquela vivida pela família Lambert nos filmes anteriores. "O título original não traz o termo "origem", destacando apenas ser o capítulo três. Faz mais sentido, afinal o que vemos em cena está longe de ser a origem de tudo. Se quiserem, os roteiristas podem continuar voltando no tempo.

Sem a presença de James Wan e de atores como Patrick Wilson, Rose Byrne e Barbara Hershey, o filme sofre bastante e não consegue decolar. Os dois originais já estavam bem longe de serem clássicos do suspense, mas eram bem superiores a este aqui. Diretor do ótimo "Invocação do Mal", Wan tem um bom domínio do gênero do horror e do suspense. Ele já provou, em alguns momentos, ser capaz de superar roteiros mais falhos através de uma boa construção de um clima de completa tensão. Infelizmente, isso não acontece com Leigh Whannell, roteirista de "Jogos Mortais" que faz sua estreia na direção. Temos uns dois bons sustos e mais nada. Todo resto é previsível e desinteressante.

Quinn (Stefanie Scott) é uma jovem que sonha em ser atriz. Ela vive com o pai (Dermot Mulroney) e o irmão mais novo e, ainda jovem, é obrigado a cuidar do garoto, uma vez que sua mãe faleceu. Ela sonha em estudar teatro e brilhar nos palcos. E sente uma saudade enorme da mãe. Determinado dia, ela procura uma médium para tentar falar com a mãe, mas acaba recebendo a "visita" de uma outra entidade. A partir daí, os dias da garota são atormentados e o pai começa a tentar entender o que está acontecendo.

Os fãs dos primeiros filmes vão gostar de ver alguns personagens repetidos. Além de Elise (Lin Shaye), vemos Tucker (Angus Sampson), Specs (Whannell) e Carl (Steve Coulter) em cena. Wan faz uma participação especial como diretor teatral. 

Conhecido por filmes como "O Casamento do Meu Melhor Amigo" e "Muito Bem Acompanhada", Mulroney entrega a mesma performance caricata de sempre. Não compromete, mas também não faz nada além do necessário. Já Stefanie Scott até se esforça, mas o roteiro acaba obrigando ela a passar a maior parte do tempo parada e sem ter muito o que fazer."

Para o G1, "há um erro um tanto grosseiro na tradução do título desta sequência de “Sobrenatural”, franquia de sucesso sobre possessão demoníaca criada por James Wan e Leigh Whannell (ambos de “Jogos Mortais”). Conhecida nos Estados Unidos como “terceiro capítulo”, no Brasil a produção recebeu o nome de “a origem”, o que não incomodaria, se não fosse uma inverdade.

Trata-se, sem dúvida, de uma prequel, que narra fatos anteriores ao filme original. Mas não mostra a gênese do que importa: o início do martírio da família Lambert ou dos poderes mediúnicos da heroína Elise (Lin Shaye). Trata-se apenas de um caso a mais na vida da médium. Um “spin-off”, quando muito.

Dirigida e roteirizada por Whannell, deixando Wan apenas na produção (tal como Oren Peli, o criador de “Atividade paranormal”), a história ocorre “alguns anos antes” do primeiro filme e tem como ponto de partida a jovem Quinn (Stefanie Scott), que acaba de perder a mãe, vítima de câncer. Ela tenta contatá-la no além, mas a experiência não dá certo.

Procura então a médium Elise, que a alerta: “Quando você chama por alguém morto, todos eles a escutarão”. Mas o estrago já estava feito e um espírito, “o homem que não consegue respirar”, está atrás da adolescente. O problema é que Elise tem o próprio fantasma para combater – ninguém menos do que a “noiva de negro”, a presença maligna que assombrou Josh Lambert (Patrick Wilson) na infância e voltou para roubar seu corpo em “Sobrenatural” 1 e 2.

O pai de Quinn, Sean (Dermot Mulroney), então liga para os trapalhões Tucker (Angus Sampson) e Specs (o próprio Whannell), que possuem uma série na web sobre casos paranormais, para ajudá-lo. A reunião da médium com os investigadores é a única hipótese concreta para chamar este filme de “a origem”, com a sociedade do trio.

Apesar das boas cenas, que incluem a icônica mulher sem rosto, pés e mãos, o terceiro capítulo perde fôlego. Whannell não consegue acertar na dinâmica da família (recorrendo a um tom de comédia tedioso), explora mal suas personagens (um vizinho, interesse amoroso de Quinn, simplesmente some) e perde muito com a saída do diretor de fotografia John R. Leonetti da franquia.

Trabalho este que ficou a cargo de Brian Pearson (de “No Olho do Tornado”), que se limitou a tentar fazer uma cópia dos filmes anteriores. A narrativa pede também um pouco de paciência a quem assiste, pelos excessos tradicionais da franquia (maquiagem, cenografia, trilha sonora e diálogos) e nas liberdades do roteiro sobre o além. Fora de seus corpos, as almas dos personagens percorrem essa dimensão de espectros que andam de elevador e cantam músicas sombrias para os vivos.

Um quarto capítulo ainda não foi anunciado, mas não seria estranho que isso ocorresse já que, combinados, os filmes renderam mais de 1 bilhão de reais pelo mundo."

Com informações do AdoroCinema e do G1

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