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Jovens de 62 países disputam competição de educação profissional em SP.

As provas da 43ª edição da WorldSkills Competition, a maior competição de educação profissional do mundo, começaram ontem (12) no Parque do Anhembi, zona norte paulistana, com a participação de 1,2 mil jovens de 62 países, competindo em 50 categorias.


O brasileiro Weverton Guilherme Santos Silva disse que veio para ganhar. “Eu ganhei todas até chegar aqui”, afirmou sobre as cinco competições nacionais em que chegou em primeiro lugar. “Somos fortes concorrentes aqui”, acrescentou, ao dizer que tem boas chances de conseguir uma medalha na categoria Construção em Alvenaria. Na primeira prova, os estudantes devem construir uma parede no formato da camisa do ex-jogador, com o número 10 e a inscrição Pelé, em homenagem ao maior craque do futebol brasileiro.

O tempo é visto pela maioria dos competidores como a maior dificuldade a ser superada. “É bem complicado fazer dentro do tempo limite. Acho que isso é um desafio para todo mundo, até mesmo para os melhores”, ressaltou Arlis Vaagen, membro da delegação da Estônia, na disputa de jardinagem e paisagismo. O jovem, de 22 anos, disse que se contentaria em ficar entre os dez primeiros ao final da disputa: “Temos grandes esperanças, mas tem umas equipes realmente muito boas”.

O parceiro de Arlis afirmou que a dupla estava enfrentando problemas devido à diferença entre o material usado na competição e o que ambos estão acostumados a trabalhar. “O muro de pedras naturais que estamos fazendo agora é uma das coisas que achamos mais difíceis. Vários outros times são bons em trabalhar com pedras. No nosso país, os materiais são diferentes”, disse Mihekel Kajanus, de 17 anos.

Nas ocupações relacionadas com tecnologia, os competidores japoneses e coreanos estão entre os mais respeitados. “Os asiáticos são muito rápidos com os trabalhos manuais e sabem mais de eletricidade”, destacou o espanhol Luis Moreno, que representa o seu país em tecnologia automotiva.


A avaliação é parecida com a do alemão Steffen Ellerbrake, que disputa em robótica móvel: “Nos últimos anos, só as equipes asiáticas ganharam. Neste ano, quem sabe algum europeu ou a Alemanha”, comentou, com um sorriso. Para a prova de robótica móvel, a equipe de  Steffen fez um braço mecânico capaz de organizar placas. “É um robô para logística”.

Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

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