Dilma Rousseff será "impichada" ?

Nesta quarta-feira, dia 31 de agosto de 2016, o Senado Federal decide se a presidente Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade e deve ser afastada definitivamente do cargo. 

Para o impedimento da petista, são necessários ao menos 54 votos entre os 81 senadores. Se Dilma for absolvida, ela será imediatamente reabilitada ao mandato voltando ao exercício do cargo. Se for condenada, fica destituída e impedida de concorrer a qualquer cargo político pelos próximos 8 anos.

Acusação e Defesa fizeram nesta terça-feira (30) seus discursos no Plenário do Senado Federal. 

Acusação

A advogada Janaína Paschoal justificou o impeachment como "remédio constitucional", pediu desculpas pelo "sofrimento" que causou a Dilma e chorou. "Peço que ela um dia entenda que eu fiz isso pensando também nos netos dela."

De acordo com Janaína Paschoal, a denúncia é baseada em 3 pilares: omissão de Dilma diante do petrolão, as pedaladas fiscais e os decretos de créditos suplementares editados em desconformidade com a meta. Ao fazer suas argumentações finais, o advogado Miguel Reale Júnior disse que o crime está, inicialmente, no uso dos bancos oficiais para financiar o Tesouro. E reafirmou que as "pedaladas fiscais" são operações de crédito.

Defesa

Em seu discurso, o advogado José Eduardo Cardozo alegou que as pedaladas fiscais foram realizadas também por Fernando Henrique Cardoso e Lula e que eles não foram processados. Disse que a tese foi construída por um procurador do TCU “suspeito” e um auditor "ainda mais suspeito" e que a acusação "é tão pobre de provas que tem de distorcer as provas da defesa". Para finalizar, o ex-ministro da Justiça voltou a pedir que os senadores aceitem a proposta de convocar um plebiscito para novas eleições. Com informações do portal G1.

Edição: Washington Luiz.

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