Datafolha: Bolsonaro tem 56%; Haddad, 44% — General diz que Bolsonaro não vai a debate por ameaça 'terrorista'.

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Em meio a preocupação com fake news, Raquel Dodge se reúne com OEA

A gente começa está edição com a notícia de que a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, reúne-se hoje (26) à tarde com integrantes da Missão de Observação Eleitoral da Organização dos Estados Americanos (OEA). O encontro ocorre a dois dias do segundo turno e logo depois de a chefe da missão chamar de fenômeno “sem precedentes” a disseminação de notícias falsas na internet e aplicativos. A difusão de fake news se tornou assunto recorrente no país desde o primeiro turno das eleições. 

O grupo de observadores reúne 48 especialistas de 38 nacionalidades. Eles vão se dividir entre o Distrito Federal e 11 estados para o acompanhamento do segundo turno das eleições. Ao final, será elaborado um relatório que vai ser encaminhado à Organização dos Estados Americanos.

Datafolha divulga terceira pesquisa para presidente no segundo turno

O Datafolha divulgou nesta quinta-feira (25) o resultado da mais recente pesquisa do instituto sobre o 2º turno da eleição presidencial. O levantamento foi realizado nesta quarta-feira (24) e quinta-feira (25) e tem margem de erro de 2 pontos, para mais ou para menos. Nos votos válidos, os resultados foram os seguintes: Jair Bolsonaro (PSL): 56% e Fernando Haddad (PT): 44%. No levantamento anterior, Bolsonaro tinha 59% e Haddad, 41%. Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Segundo o Datafolha, a pesquisa foi feita entres o dias 24 e 25 de outubro e ouviu 9.173 eleitores. O nível de confiança segundo o instituto é de 95% considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.

Bolsonaro não vai a debate por ameaça de "atentado terrorista"

O general da reserva do Exército Augusto Heleno afirmou em vídeo divulgado na tarde desta quinta-feira no Twitter - que o candidato Jair Bolsonaro, não comparecerá a debates antes do segundo turno das eleições porque há uma ameaça do candidato ser alvo de um "atentado terrorista" - que estaria sendo articulado por uma "organização criminosa". Segundo o general Heleno, que é um dos principais integrantes da campanha de Bolsonaro e, já foi até anunciado por Bolsonaro como futuro ministro da Defesa, há uma "recomendação de que toda vez que fosse sair de casa fizesse um vasculhamento no entorno da casa dele e jamais saísse de casa com hora marcada".

O vídeo com a fala de Heleno foi divulgado no Twitter numa conta intitulada "General Mourão", em referência ao candidato a vice-presidente da chapa, o também general da reserva do Exército Hamilton Mourão. A agencia Reuters tentou entrar em contato com o general Heleno a fim de obter detalhes sobre as declarações, mas, até o momento, não teve retorno.

Garotinho perde guerra contra desembargador no TRF-2

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região negou nesta quinta-feira o pedido do ex-candidato ao governo do Rio de Janeiro Anthony Garotinho que questionava a parcialidade do desembargador Marcello Granado. Garotinho argumentou que o magistrado era favorável ao candidato e ex-juiz Wilson Witzel, do PSC, porque Granado replicou no Facebook postagem do procurador de Justiça Marcelo Rocha Monteiro sobre uma entrevista de Witzel a um jornal, como o blog publicou em primeira mão.

Para o desembargador Abel Gomes, o Granado apenas compartilhou em seu perfil a postagem do promotor. Gomes explicou que o ex-juiz fala na matéria sobre questão jurídica envolvendo a legítima defesa e que, por isso, o promotor de justiça a replicou com o comentário “até que enfim um candidato que conhece o Código Penal”. Gomes entendeu que a motivação do magistrado, que é professor de direito processual penal, foi acadêmica e não política.

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